Redação
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Nada mais moderno do que o casamento entre o príncipe Harry, sexto no trono pela monarquia, e a atriz Meghan Markle.
A americana que, ao se casar com o príncipe adquiriu cidadania britânica, representa uma quebra simbólica de padrões. É divorciada, feminista e trabalha com organizações como a One World Vision, que atua diretamente com mulheres e meninas que vivem em Dubai e Mumbai.
Além disso, quando tinha apenas 11 anos, Meghan escreveu pessoalmente para a companhia Procter & Gamble, criticando um anúncio por achar que uma das propagandas da marca era sexista. (Sua tática foi eficaz! A empresa tornou o slogan mais inclusivo.
No altar, a duquesa de Sussex, seguiu os passos da princesa Diana e Kate Middleton: não repetiu os votos de obediência ao marido.
A Rainha Elizabeth II, a Princesa Margaret, a Princesa Anne e uma longa lista de noivas reais antes delas incluíram a palavra “obedecer” em seus votos matrimoniais, conforme prescrito no Livro Anglicano de Oração Comum, datado de 1662.
Em uma ruptura com o precedente real, Lady Diana Spencer decidiu, em seu casamento em 1981, por não “obedecer” ao príncipe Charles. Escolheu seguir o atual ritual da igreja da Inglaterra e prometeu, na cerimônia realizada na Catedral de São Paulo, apenas “amar, consolar, honrar e manter o marido na doença e na saúde”.
Podemos considerar que a tradição sobre os votos de casamento da família real foram reformulados pela Lady Di que abriu as portas para que o feminismo ganhasse peso na realeza. Isso é o que chamo de poder às mulheres.
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