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Chico Chico ainda estava na barriga da mãe quando o baixista Tavinho Fialho morreu em um acidente de carro, aos 33 anos, uma semana antes de ele nascer. Em seu novo álbum, “Let it burn — deixa arder”, o filho de Cássia Eller dedica uma das canções à memória desse pai que ele nunca conheceu.
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"Não consigo parar de sentir de novo/ parece tão barulhento e solitário aqui dentro/ Escute/ Se eu me afogar em frio instantâneo/ Se eu for embora, você nunca saberá/ Se eu for embora, você nunca saberá...". Através desses versos, numa tradução livre de um trecho da canção "Heal me" ("Me cure"), que o cantor, de 32 anos, traduz essa ausência — suas duas mães, Cássia e Maria Eugênia, são homenageadas em "Two Mother's Blues".
Tavinho Fialho nasceu no Rio em 1960 e tocou ao lado de grandes artistas em sua curta trajetória profissional. Entre eles, Caetano Veloso (ele aparece na contracapa do disco "Velô", de 1984), Arrigo Barnabé, com quem lançou o clássico álbum "Clara Crocodilo", e Legião Urbana, acompanhando a banda na turnê do disco "V".
Ao baixista, aliás, é dedicado "in memoriam" o álbum "O descobrimento do Brasil", lançado três anos antes da morte de Renato Russo.
Com Cássia Eller, Tavinho teve um relacionamento que durou cerca de um ano, mas nunca revelado publicamente. Ele fez parte da banda da cantora no início dos anos 1990. Em outubro de 1992, os dois dividiram o palco em um antológico show da cantora no Circo Voador, no Rio, onde Chico Chico se apresenta na próxima quinta-feira, 33 anos depois.
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