Fiocruz entrega 1,37 milhão de doses da vacina de Oxford ao Ministério da Saúde

Publicado em 01/04/2021, às 14h57
Thiago Duarte / Agência Alagoas -

CNN

A Fundação Oswaldo Cruz entrega, nesta sexta-feira (2), 1,37 milhão de doses da vacina de Oxford/Astrazeneca, contra a Covid-19, ao Ministério da Saúde. Com a remessa, a instituição finaliza o cronograma do mês de março e ultrapassa os 3,8 milhões previstos, chegando a 4,2 milhões. Outros carregamentos haviam garantido 1,8 milhão de imunizantes até a semana passada e, mais 1,040 milhão nessa quarta-feira.

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Apesar do avanço do calendário para abril, o diretor do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fiocruz, responsável pela produção, Mauricio Zuma, não fala em atraso. “A gente trabalha aqui com cronograma semanal, sempre colocou que até a última semana de março, iria entregar 3,8 milhões. Mas a última semana de março não acabou hoje, acaba no sábado pra gente, o que acaba criando algumas confusões”, declarou à CNN na manhã desta quinta-feira. 

Fiocruz mantém a previsão de entregar 18,8 milhões de doses em abril. Desde a semana passada, atingiu 900 mil doses fabricadas por dia e espera, ainda neste mês, iniciar um novo turno de produção e chegar a 1,2 milhão após testes.

O diretor de Bio-Manguinhos explica que o aumento da produção deve ser sentido a partir do dia 12 de abril, já que cada lote leva cerca de três semanas para ser liberado pelo controle de qualidade. Com a estabilização do processo, as entregas ao Ministério da Saúde devem ser feitas duas vezes por semana, às quartas e sextas-feiras.

Nesta sexta-feira, a Fiocruz recebe mais um lote do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) importado da China, que vai gerar 5 milhões de doses. A matéria-prima garantida até agora - contando como a nova remessa em deslocamento - garante a produção de 28 milhões de imunizantes. Novas importações estão previstas para o mês de abril. 

“Estamos trabalhando com todo nosso empenho para garantir essas doses de vacinas para esse momento tão difícil que a gente está vivendo. Não falta empenho nosso. A produção de produtos biológicos têm essas variações mesmo, ainda mais com a gente trabalhando sem margem nenhuma”, declarou Mauricio Zuma.

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