Fiscalização da Slum notifica mais de 400 terrenos baldios

Publicado em 28/08/2016, às 12h36

Redação

O Código Municipal de Limpeza Urbana de Maceió foi instituído há 22 anos, em abril de 1994, e concentra todos os artigos e diretrizes da legislação referente ao manejo e descarte dos resíduos sólidos na capital. Uma das determinações do documento diz respeito às áreas privadas sem edificação e que ficam em frente a vias públicas, os conhecidos terrenos baldios, onde o descarte inadequado de lixo ocorre e prejudica a cidade.

LEIA TAMBÉM

Segundo estabelece o Código, em seu Art. 41, “todo proprietário de terreno não edificado com frente para as vias e logradouros públicos é obrigado” a “mantê-lo capinado, e em perfeito estado de limpeza”, além de “murá-lo em alvenaria de tijolo, cerca viva ou outro tipo de muro” que preserve a área, evitando que haja o descarte de lixo por parte da população. Sendo assim, a conservação destas áreas é de inteira responsabilidade do proprietário.

Para garantir o cumprimento da Lei em relação ao que determina o Código, a Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum) realiza ações de fiscalização diárias, nos três turnos do dia, com equipes divididas em rondas e em pontos temporários de apoio. Entre 2013 e a última semana, as infrações em relação aos terrenos baldios já geraram um total de 412 notificações aos proprietários que não mantiveram as áreas limpas e cercadas.

O Código regido pela Slum é claro no inciso 1º do Art. 41 ao determinar que, no caso de contrariedade à legislação, “o proprietário será notificado para proceder aos serviços com o prazo de 5 (cinco) dias para o início e de 30 (trinta) para o término, contados da data do recebimento da respectiva notificação”. Quando este prazo não é atendido pelo cidadão notificado, a Slum realiza a limpeza e inclui o valor do serviço na dívida ativa municipal no nome do proprietário.

“As equipes de fiscalização da Slum estão nas ruas diuturnamente para coibir o descarte inadequado de lixo e também punindo os cidadãos que não respeitam a legislação, a exemplo dos proprietários de terrenos que não adotam a medida adequada. A limpeza na cidade é feita, mas precisamos que cada um colabore para que de fato não tenhamos problemas em relação ao acúmulo de lixo”, afirma o superintendente da Slum, David Maia.

Gostou? Compartilhe

LEIA MAIS

TV Pajuçara promove leilão solidário de guitarra autografada pelo Biquini Cavadão Prêmio Master Ademi celebra os destaques do mercado imobiliário alagoano Festa Para Sempre Marista celebra 120 anos de história e reencontros no Colégio Marista Maceió Morre a pesquisadora e ambientalista Anita Studer