Funcionários do Google protestam contra assédio sexual

Publicado em 05/11/2018, às 12h32
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Ansa Brasil

Centenas de funcionários de escritórios do Google de todo o mundo protestam nesta quinta-feira (1º) contra os casos de abuso sexual que teriam sido acobertados pela grande da tecnologia. Mais de 200 engenheiras da sociedade organizaram uma marcha, a "Google Walkout For Real Change", para pedir por mudanças estruturais e protestar contra a má conduta sexual e a falta de transparência da empresa.

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Na última quinta-feira (25), o Google anunciou ter deminitido ao menos 48 funcionários nos últimos dois anos de assédio sexual. Por outro lado, o jornal americano "The New York Times" disse que a multinacional acobertou três casos de grandes executivos e que teria pago US$ 90 milhões a Andy Rubin, criador do sistema operacional Android, como bonificação pela sua saída.

Rubin renunciou ao seu cargo em 2014, depois de ter sido acusado por uma mulher de tê-la forçado a praticar sexo oral em um hotel no ano de 2013. No Twitter, a engenheira do Google e uma das organizadoras da marcha, Meredith Whittaker, escreveu que "um funcionário que recebe US$ 15 por hora teria que trabalhar 3 mil anos para fazer os US$ 90 milhões que Andy Rubin recebeu como bonificação por assédio sexual".

Freezing my hands off outside Google Ireland.

— Ciara O'Brien (@ciaraobrien) 1 de novembro de 2018

Essa não é a primeira vez que os funcionários do Google protestam contra a empresa. Recentemente, organizaram uma manifestação contra um projeto de um motor de busca

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