Redação
O Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Consems/AL) denunciou a crise financeira na Saúde enfrentada pelos municípios devido à queda dos repasses do Governo Federal, com a municipalização da Saúde. Os valores são considerados insuficientes pela entidade.
Para o presidente do Consems/AL, Ubiratan Pedrosa Moreira, que concedeu entrevista nesta segunda-feira (21), a responsabilidade do município está acima do limite suportável.
“Hoje os municípios de Alagoas gastam 50% mais do que seria o mínimo constitucional, e isso é um ônus pesado. É preciso que os Estados participem com um pouco mais de recurso e a União também”, defende.
Devido à falta de recursos, os municípios são forçados a cortar custos, segundo afirma, causando transtornos para a população. “Alguns estão demitindo pessoal, outros estão reduzindo serviços”, afirma.
O Cosems se reuniu na manhã desta segunda para discutir soluções para ajudar os municípios a sanar o problema.
“Estamos discutindo alternativas de saída dessa situação. Temos que conversar com os nossos prefeitos e com o governador sobre esta situação. Temos que mobilizar nossa bancada federal para fazer com que tramite no Congresso Nacional o Projeto de Lei, de iniciativa popular, para o qual já arrecadamos mais de 2 milhões de assinaturas, que vincula 10% das receitas brutas da União para a saúde e está parado na Câmara”, alertou.
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