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O governo do Distrito Federal confirmou que o militar Jorge Luiz Cruz da Silva, suspeito de comandar um esquema de tráfico de drogas usando aviões da FAB, era funcionário do gabinete do vice-governador Paco Britto (Avante). Após a notícias da investigação, o governo exonerou o militar.
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"O vice-governador do Distrito Federal, Paco Britto, informa que assinou a exoneração do servidor Jorge Luiz Cruz da Silva, do cargo de assessor especial, após denúncia de que o militar é investigado por suspeita de tráfico de drogas", diz a nota. A exoneração do servidor será publicada no Diário Oficial do Distrito Federal.
A nota diz ainda que o "servidor será exonerado para que todos os fatos sejam apurados". Luiz Cruz era servidor da Secretaria de Esporte do Distrito Federal antes ser transferido para o gabinete do vice-governador, onde ocupava o cargo de assessor especial.
Cruz é um dos investigados na Operação Quinta Coluna, deflagrada ontem pela Polícia Federal, que apurar a utilização de aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira) para o tráfico de drogas. Ele seria responsável por recrutar militares para o transporte da droga. Também há suspeita de lavagem de dinheiro.
Em junho de 2019, o sargento brasileiro Manoel Silva Rodrigues foi preso em Sevilha (Espanha) portando 37 kg de cocaína em um avião da FAB, quando integrava a comitiva do avião reserva do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em uma viagem internacional.
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