Gestora de UPA presta esclarecimentos sobre mortes por coronavírus

Publicado em 07/04/2020, às 10h20
Divulgação -

TNH1 com Assessoria ALE

A diretora da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Trapiche, Sandra Gico, prestou esclarecimentos à Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Assembleia Legislativa nesta segunda-feira, 06. Em reunião virtual, que visou esclarecer as circunstâncias da primeira morte por coronavírus no Estado, os parlamentares questionaram as denúncias de negligência e buscaram entender o motivo que levou o paciente a permanecer na unidade.

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Conforme a médica, na ocasião das mortes - registradas no dia 31 de março e no começo de abril - os leitos de isolamento nos hospitais de referência estavam totalmente ocupados. De acordo com relato da direção, não haviam leitos disponíveis em unidades especializadas para a transferência do paciente. Por isso, ele teve que permanecer na UPA entre os dias 26 a 30 de março, contrariando a recomendação máxima de até 24 horas. Ela frisou, no entanto, que agora o problema foi sanado, com a inauguração de leitos no Hospital da Mulher e no Hospital Veredas.

Outra informação confirmada na reunião é a de que somente os pacientes em estado grave são submetidos ao exame que identifica o vírus. Para o deputado Davi Maia, isso pode indiciar uma subnotificação dos números da Covid-19 em Alagoas.

A diretora ressaltou a necessidade de que pacientes que precisam de cuidados de UTI sejam transferidos, até mesmo devido a ausência, por exemplo, de nutrição parenteral, necessária para a maioria dos internados nas Unidades de Terapia Intensiva.

Saúde

Na próxima quinta-feira, 9, a Comissão de Saúde reúne-se virtualmente com o secretário de Saúde do Estado, Alexandre Ayres.

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