Golpista é preso por esquema com comprovantes falsos de Pix em Maceió; crédito era de um centavo

Um homem de 34 anos foi preso por aplicar golpes com o uso de comprovantes falsos de transferências via Pix em Maceió. Ele foi detido nesse sábado (6) por agentes da Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit), depois de ser denunciado por uma empresa vítima do esquema, por ela perceber que só recebia um centavo do valor transferido. A divulgação da prisão foi realizada pela assessoria da Polícia Civil na manhã desta segunda-feira (8).

De acordo com o relato da empresa, desde o dia 1º de setembro de 2025, o suspeito entrava em contato pelo aplicativo de mensagens WhatsApp para realizar pedidos e, após receber o cupom fiscal, encaminhava comprovantes adulterados que aparentavam corresponder ao valor da compra. Entretanto, o extrato bancário registrava sempre apenas R$ 0,01 (um centavo).

Grande parte das transações aparecia registrada em nome da mãe do suspeito. Ainda segundo as informações, o homem cumpre medidas cautelares e faz uso de tornozeleira eletrônica, pois responde, de acordo com ele, por crime previsto na Lei Maria da Penha.

Fraude identificada e flagrante

No dia 4 de setembro, uma empresa identificou a fraude e registrou boletim de ocorrência após constatar a divergência entre os comprovantes e os valores creditados. Dois dias depois, o suspeito teria feito novo pedido no valor de R$ 84,52 e, às 11h16, enviou um comprovante com o montante integral, mas novamente o extrato acusou apenas R$ 0,01.

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Para flagrar o suspeito, o gerente da empresa acompanhou o motoboy até o endereço informado, mas a residência não pertencia ao homem. O morador relatou que entregadores já haviam ido diversas vezes ao local para entregar mercadorias destinadas ao golpista.

Com as informações repassadas, a equipe policial foi até o endereço correto indicado pelo entregador, onde realizou a abordagem e efetuou a prisão em flagrante.

O homem foi encaminhado à Central de Flagrantes, onde foram adotados os procedimentos cabíveis. Ele fica agora à disposição do Poder Judiciário alagoano.