Redação
Aliado histórico do PT e de Lula, eleito pela terceira vez para presidir o Brasil, o senador Renan Calheiros (MDB/AL) encontrou no conterrâneo bolsonarista (ou ex?) Arthur Lira (PP/AL) um grande empecilho na luta por espaços no governo petista.
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Presidente da Câmara dos Deputados e inconteste líder do Centrão, bloco parlamentar que há anos domina decisões no Congresso Nacional, Lira fechou acordo de apoio recíproco com o futuro governo.
Em busca da notoriedade que precisa nesse momento de transição, Renan Calheiros apresentou um pacote de projetos no Legislativo que inclui a criminalização de críticas aos políticos e afaga membros do Poder Judiciário.
Insinuar, por exemplo, que um desses personagens seja desonesto pode ter consequências graves na área penal para o “acusador”, independentemente de as “vítimas” serem ou não alvo de processo judicial, até mesmo por corrupção.
A proposta do senador alagoano está em tramitação no Congresso e tem boas chances de ser aprovada, até mesmo por conta da vida pregressa dos parlamentares – boa parte é alvo de processos judiciais exatamente pelo cometimento de falcatruas.
Um caso notório de o próprios interessados decidirem em causa própria.
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