Grupo embolsou R$ 100 milhões com golpe de criptomoedas no PR e SC, diz PF

Publicado em 27/02/2024, às 15h36
Carro de luxo apreendido após diligências | Polícia Federal/Divulgação -

Thiago Bomfim / Folhapress

A Polícia Federal deflagrou hoje a Operação Fast, que visa combater uma associação criminosa que aplicava golpes com criptomoedas em Santa Catarina e no Paraná.

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Grupo teria roubado cerca de R$ 100 milhões em fraudes com criptomoedas. Segundo a PF, a associação criminosa movimentou R$ 100 milhões realizando golpes com criptomoedas e NFTs (tokens não-fungíveis, em inglês). A quantidade de vítimas pode chegar a 20 mil pessoas.

Investidores compravam criptomoeda, mas não conseguiam negociá-las. Os investigados criaram e vendiam uma criptomoeda "com suposto valor vinculado a supostas parcerias com empresas, prometendo altos lucros", segundo a Polícia Federal. Entretanto, as vítimas não conseguiam movimentar o criptoativo, que ficava em um banco digital criado pelo grupo, depois de comprá-lo.

Integrantes do grupo podem ser presos por até 28 anos. Os participantes da associação criminosa devem responder por crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Cinco pessoas foram detidas.

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