Homem adota cachorro rejeitado por três abrigos e cão salva a sua vida

Publicado em 07/03/2021, às 16h40
Cortesia/Brian Myers -

CNN Brasil

Dizem que o cachorro é o melhor amigo do homem. Mas para Brian Myers, um americano de Nova Jersey, seu cachorro adotado se tornou muito mais do que isso.

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Sadie, da raça pastor-alemão, de 45 quilos, foi rejeitada por três abrigos quando chegou ao refúgio animal Ramapo-Bergen, em Oakland, Nova Jersey, no início de 2020. Ela estava muito ansiosa e especialmente inquieta na presença de homens.

“Nosso abrigo é uma espécie de último recurso para cães indesejados”, disse Megan Brinster, diretora executiva do refúgio anima, à CNN. “Ficamos acabamos ficando muito bons em encontrar lares para esses tipos de cães”.

“Nós pensamos que a Sadie iria acabar ficando na casa de uma mulher”, disse Brinster. “Mas assim que trouxemos o Brian para conhecê-la, nós sabíamos que seria a combinação perfeita. Ela o conquistou”.  

No início de outubro, Myers levou Sadie para casa. Após três meses de vínculo e treinamento, Myers e Sadie tornaram-se companheiros durante o isolamento devido à pandemia.

“Pudemos resolver todos os problemas (de ansiedade) dela”, disse Myers à CNN. “Ela é uma cadela notável”.

Em 18 de janeiro, Sadie provou o quão notável.

“Acordei uma noite para usar o banheiro e, quando me levantei, senti as minhas pernas enfraquecerem e eu caí no chão”, disse Myers, que tinha se recuperado da Covid-19 no início daquele mês.

“Eu fiquei preso em um pequeno espaço entre a minha cama e a parede, sem conseguir alcançar o meu celular. Fiquei deitado no chão e pensando: ‘quanto tempo vou ficar preso aqui até que alguém me encontre?’”.

Sadie, ciente de que algo ruim estava acontecendo, correu para Myers e começou a lamber seu rosto e mostrar sinais de angústia.

“Em um esforço para consolá-la, comecei a fazer carinho nela e assim coloquei a minha mão em sua coleira, ela imediatamente começou a me puxar para o outro lado do cômodo, onde pude pegar meu celular e pedir ajuda”.

Depois de passar quase três semanas em uma clínica de reabilitação, Myers e sua fiel companheira tiveram um reencontro emocionante.

“Ela estava pulando em cima de mim, me beijando, arrancando a minha máscara e tudo que eu conseguia pensar era ‘eu amo essa cachorra’”, disse Myers, que agora planeja escrever um livro infantil sobre a Sadie.

Se há algo que sabemos disso, é que definitivamente os sentimentos são mútuos.

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