Homem que já foi apontado como chefe de milícia é morto a tiros em quiosque do RJ

Publicado em 22/01/2024, às 16h07
Sérgio da Costa Silva, de 44 anos, conhecido como Sérgio Bomba, chegou a ser preso em 2017, após ser apontado como liderança de uma milícia de Sepetiba na Zona Oeste do Rio -

Folhapress

Um homem apontado como chefe de uma milícia foi morto a tiros, na noite deste domingo (21), na praia do Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio de Janeiro.

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Sérgio da Costa Silva, 44, conhecido como Sérgio Bomba, chegou a ser preso em 2017, após ser denunciado como liderança de uma milícia de Sepetiba, também na zona oeste do Rio. No processo, a milícia é denunciada por cobrar taxas de comerciantes e moradores; grilagem de terras e clonagem de carros.

Ele já foi apontado como braço direito de Carlos da Silva Braga, o Carlinhos Três Pontes, morto em abril de 2017. Braga uniu o tráfico e a milícia e expandiu a organização chamada Família Braga para diversas regiões do estado, de acordo com a polícia.

Em imagens que circulam nas redes sociais, Silva aparece com várias marcas de tiros, sentado na cadeira do quiosque. Uma mulher o ampara. Bombeiros constataram a morte no local, por volta das 21h, e a perícia foi acionada.

Em nota, a Polícia Civil afirmou que a DHC (Delegacia de Homicídios da Capital) investiga o caso. "Os agentes estão em busca de testemunhas e informações para identificar a autoria e esclarecer a motivação do crime", disse a corporação.

A Folha de S.Paulo apurou que investigadores averiguam se a morte foi ocasionada por homens apontados como milicianos ligados a Luis Antonio da Silva Braga, o Zinho, preso na véspera de Natal após se entregar na sede da Polícia Federal do Rio.

A Polícia Militar, também em nota, disse que foi acionada para o local e, ao chegar, constatou que um homem estava morto com "várias perfurações de tiros".

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