IMA autua e interdita galpão clandestino usado para armazenar cargas de cloro desviadas, em Maceió

Publicado em 09/08/2023, às 15h25
Divulgação/PC-AL -

TNH1

O Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA-AL) autuou e interditou o galpão clandestino, no bairro Cidade Universitária, na parte alta de Maceió, flagrado nas investigações da Polícia Civil de Alagoas (PC-AL) como local de armazenamento de cargas de cloro que eram desviadas em um esquema criminoso. A fiscalização foi realizada na tarde desta quarta-feira, 9.

LEIA TAMBÉM

Nesta manhã, a PC-AL divulgou que um motorista, de 44 anos de idade, o dono do galpão, de 40 anos, e um ajudante, de 35, foram presos devido à suspeita de participação no esquema que desviava parte de cargas de cloro de uma indústria antes de ser entregue a pelo menos uma empresa destinatária. A transportadora proprietária da carreta usada no golpe conseguiu descobrir o esquema e fez a denúncia aos policiais civis.

Segundo o IMA, foram emitidos três autos de infração, pois o local estava sem licença ambiental, com acondicionamento inadequado de químico in natura, e com lançamento no solo. 

A operação policial - O grupo foi preso em flagrante no momento em que descarregava parte da carga no galpão, que tinha como destino a cidade de Recife, em Pernambuco. De acordo com as investigações, o motorista já trabalhava na empresa transportadora há cerca de cinco anos. Ele desviava o produto e substituía por água para não alterar o peso da carga. O cloro era retirado por cima do tanque sem violar o lacre.

O dono do galpão confessou que em uma única oportunidade o motorista deixou dez mil litros de cloro. Relatou também que misturava água ao produto e vendia, porta a porta, o litro pelo preço de R$ 2,00. Em seu depoimento, acrescentou que a forma de pagamento ao motorista se dava conforme vendia o cloro, porta a porta, e que, durante o tempo em que comprou cloro a ele acha que já pagou mais de R$ 13 mil, e ainda deve pouco mais de R$ 1 mil.

Todos os envolvidos foram levados para a Central de Flagrantes. O motorista e o ajudante foram autuados por furto qualificado, e o dono do galpão e que vendia a água sanitária adulterada, por receptação qualificada.

Gostou? Compartilhe

LEIA MAIS

MPF tenta suspender extração irregular de areia na Praia do Francês MPF recomenda suspensão de novas obras em área protegida da Laguna Mundaú Chauás: papagaios serão transferidos para reserva ambiental no Rio Niquim nesta segunda COP30 mobiliza 190 países em 120 planos de ação climática