Índia tenta incluir terrorismo na agenda da cúpula dos Brics

Publicado em 15/10/2016, às 22h02

Redação

O Estado de Goa, na Índia, foi transformado em uma zona de alta segurança neste sábado para a Cúpula dos Brics. Milhares de soldados, membros da guarda costeira e policiais faziam a segurança dos locais onde os líderes de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul se reúnem neste fim de semana.

A Índia está tentando incluir o terrorismo na agenda da cúpula, após o recente assassinato de 19 soldados indianos por militantes que supostamente entraram no país pela fronteira com o Paquistão. O terrorismo foi um dos principais assuntos das conversas entre o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e o presidente russo, Vladimir Putin, neste sábado.

Modi disse que a posição da Rússia em relação ao combate ao terrorismo é a mesma que a da Índia. Em comunicado conjunto divulgado após as conversas, Modi e Putin ressaltaram a necessidade de tolerância zero ao lidar com terroristas e seus apoiadores.

Segundo fontes, a Índia estaria pressionando por uma forte declaração contra o terrorismo ao fim da cúpula. Mas não se sabe ainda se a China concordaria com uma condenação de países que servem de refúgio para grupos terroristas, já que isso poderia ser interpretado como uma referência ao Paquistão.

Há muito tempo, a Índia acusa o Paquistão de permitir que militantes operem em seu território, mas Islamabad nega as alegações. Modi deve retomar o assunto mais tarde, quando se reúne com o presidente da China, Xi Jinping.

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