O Internacional abriu a fase de anúncios oficiais no mercado da bola pela defesa, ao confirmar os nomes de Rodinei e Damián Musto, mas agora deve migrar para o ataque. Tudo por conta da transformação do setor nas últimas semanas: cinco nomes foram liberados e, neste momento, a lista de jogadores ofensivos tem apenas quatro atletas.
A carência é evidente. Rafael Sóbis, Nico López, Neilton, Guilherme Parede e Tréllez deixaram o Beira-Rio desde o final do Campeonato Brasileiro.
Wellington Silva, Paolo Guerrero, Pedro Lucas e William Pottker são os atacantes remanescentes do elenco de 2019. Por isso, é inevitável investir em atacantes.
O nome de Lucas Pratto, do River Plate, foi avaliado nos corredores do clube. O entendimento é que o valor do ex-jogador de São Paulo e Atlético-MG é muito elevado e impossibilita negócio.
A contratação de atacantes também se impõe pela ideia de jogo desejada por Eduardo Coudet. O treinador argentino tem predileção pela formação com dois jogadores no setor ofensivo. Nos corredores do Beira-Rio, a ideia é buscar pelo menos mais dois atacantes no mercado. Um que seja parceiro de Guerrero, ou seja, com características diferentes do peruano. E outro que possa ficar como suplente do camisa 9.
Além da escassez de nomes disponíveis no mercado, o Internacional sofre com a penúria financeira. O orçamento de 2020 teve diminuição nos investimentos e, atualmente, o clube não dispõe de grande quantia para bancar a contratação de atletas consagrados. Até aqui, as tratativas são por troca, empréstimo ou jogadores livres.