Intérprete rouba cena ao traduzir ‘maconha’ e ‘Bob Marley’

Publicado em 29/05/2019, às 09h15
Reprodução Twitter -

Revista Fórum

O entrevistado desta segunda-feira (27), no programa Roda Viva foi Luiz Henrique Mandetta, ministro da Saúde de Jair Bolsonaro (PSL-RJ). Quem roubou o show, no entanto, foi a intérprete de libras.

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Ao traduzir fala do ministro sobre o fato de Bob Marley ser ídolo na Jamaica e, por isto, ter incentivado a juventude a fumar maconha a moça se superou.

Vale ver o vídeo:

Tradutora de libras rouba a cena na entrevista do ministro da saúde @lhmandetta ao @rodaviva ???????????? pic.twitter.com/fuEja1WOa8

— joao francisco paiva (@jfpaivaa) 28 de maio de 2019

Mandetta tem especialização em Ortopedia pelo serviço de Ortopedia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul UFMS, e sub especialização em Ortopedia Infantil pelo Scottish Rite Hospital for Children em Atlanta. Foi médico militar tenente no Hospital Geral do Exército e trabalhou ainda na Santa Casa de Campo Grande de 1993 a 1995.

Entrou para a Unimed de Campo Grande em 1998 como conselheiro fiscal e no ano seguinte, assumiu a presidência do conselho fiscal da cooperativa. Em 2001, foi eleito presidente da Unimed Campo Grande mandato que exerceu até 2004.

O período na prefeitura da capital do Mato Grosso do Sul lhe rendeu, além da experiência na gestão pública, uma investigação da Polícia Federal.

Mandetta foi investigado por prejuízos estimados em 8 milhões de reais à prefeitura pela aquisição e instalação do Gerenciamento de Informações Integradas da Saúde (Gisa). O sistema de informática foi comprado quando o parlamentar era secretário municipal de Saúde de Campo Grande.

Segundo o site local “O Jacaré” do jornalista Edvaldo Bittencourt, o caso tramitou no Supremo Tribunal Federal por três anos e meio, de 2 de fevereiro de 2015 até 23 de agosto deste ano, quando o ministro Luiz Fux determinou o envio para a primeira instância.

Nos autos da investigação, o democrata é acusado de favorecer o ConsórcioTelemídia & Technology Ltda e a empresa portuguesa Alert Serviços de Licenciamento de Sistemas de Informática para a Saúde em troca de favores pessoais relativos à campanha eleitoral de 2010.

A investigação contra o parlamentar é resultado da CPI da Saúde da Assembleia Legislativa, que encaminhou a denúncia para o MPF (Ministério Público Federal).

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