Investigação da Ufal de suposta fraude em mestrado pode levar a demissões

Publicado em 11/05/2017, às 09h49

Redação

Com a deflagração da operação Sucupira, da Polícia Federal, na manhã desta quinta (11), que investiga denúncias de um suposto crime de favorecimento de servidores do Estado de Alagoas no ingresso ao Mestrado Profissional em Administração Pública, da Ufal, a reitoria informou que já investiga o fato por meio de sua corregedoria.

A apuração ainda está na fase de investigação preliminar, em sigilo, e pode levar ou não à decisão de instaurar sindicância ou processo administrativo disciplinar. As penalidades disciplinares podem chegar a advertência e até a demissão.

Também está prevista na lei a possibilidade de suspensão e destituição de cargo em comissão ou função comissionada.

Por meio de nota, a reitora Valéria Correia informou que encaminhou no dia 3 de abril à Corregedoria Seccional da Ufal a solicitação para investigar as denúncias. A nota explica que a investigação preliminar tem o objetivo de coletar material probatório que confirme ou não as irregularidades denunciadas.

"Em caso de confirmação, serão abertos procedimentos administrativos disciplinares, de cunho punitivo, para apuração e, se cabível, aplicação de penalidades ao(s) servidor(es) envolvido(s). Esses procedimentos, ao contrário da Investigação Preliminar, contam com as garantias constitucionais da ampla defesa e do contraditório", afirma o texto. "A Universidade se coloca à disposição da Polícia Federal, a partir de suas instâncias competentes, a colaborar no que for necessário para elucidar o caso", finaliza.

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