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Investigado por exploração e exposição de menores de idade, Hytalo Santos, que foi preso preventivamente na última sexta-feira, dia 15, já tinha dominado o noticiário de celebridades há dois anos por outros motivos. O influenciador chegou a distribuir iPhones 15 Pro Max para os convidados do casamento dele com Euro (que agora também está preso), em novembro de 2023.
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"De Iphone a gente gastou R$ 700 mil. A festa vai ser em torno de R$ 3 milhões. Somando o valor dos iPhones dá uns R$ 4 milhões. Não passa disso", disse Euro, na época, ao EXTRA.
O convite valioso (na época, o celular custava em torno de R$ 10 mil) foi enviado também para famosos, como MC Melody, Carlinhos Maia, Virgínia Fonseca, Deolane Bezerra e Camila Loures. Muitos deles mostraram os mimos nas redes sociais. Mas na hora de marcar presença na festa Cajazeiras, no interior da Paraíba, quase todos deram o cano. Só Deolane foi e posou com os noivos.
"Poderia hoje chegar aqui chorando, fazendo um papel de vítima e ganhar uns quilos de seguidores, que o povo ia ficar com dó, porque o povo já está com dó. Tem um monte de página comentando. Não tenham pena de mim, se Deus me colocou aqui hoje é porque eu posso dar iPhone nos convites, porque Deus nos honrou e abençoou", disse Hytalo, ao lamentar a ausência dos convidados.
Prisão preventiva
O jovem de 27 anos é investigado por suspeita de crimes como tráfico humano e exploração sexual infantil. Um dia antes de ser preso, ele havia sido alvo de mandado de busca e apreensão. Quando as buscas foram realizadas, Hytalo não estava na mansão, na Paraíba. A casa estava vazia, mas a máquina de lavar foi achada ligada. Segundo o juiz Adhailton Lacet, as equipes que cumpriram o mandado foram informadas pelo condomínio de Hytalo que “ele saiu com bastantes equipamentos” em um carro antes da chegada dos policiais.
Hytalo foi encontrado pela polícia na sexta-feira, dia 15, em Carapicuíba, na Grande São Paulo. A prisão dele e do marido envolveu o MP-PB em atuação conjunta com o MPT, a Polícia Civil da Paraíba e de São Paulo e a Polícia Rodoviária Federal da Paraíba.
De acordo com o G1, o juiz que deu ordem de prisão disse que "há fortes indícios" de tráfico de pessoas, exploração sexual e trabalho infantil artístico irregular, produção de vídeos com divulgação em redes sociais e constrangimento de crianças e adolescentes, entre outros crimes.
Ele argumentou ainda que a prisão procura "impedir novos atos de destruição ou ocultação de provas, bem como evitar a intimidação de testemunhas", acrescentando que essas “situações que já vêm ocorrendo desde que os investigados tomaram conhecimento da existência da investigação em seu desfavor".
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