João Arthur Sampaio e João Victor Souza
A família de Marcos André de Deus Félix, o advogado alagoano morto na Praia do Francês, em Marechal Deodoro, esteve no Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, no Barro Duro, para acompanhar o julgamento de Janadaris Sfredo, advogada gaúcha acusada pelo Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) de ser a mandante do assassinato. A irmã da vítima conversou com TNH1 e pediu por Justiça, 11 anos depois do homicídio.
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"Nesse momento, depois de 11 anos, mais de uma década, a gente está esperando Justiça, que ela seja feita, porque meu irmão era bondoso, carinhoso e não tinha inimigos. Simplesmente, essa assassina mandou matar o meu irmão por raiva, porque ele ganhou a causa na Justiça. Ela queria usufruir do que não era dela", disse Manuela de Deus Félix.
A irmã de Marcos André também destacou que descobriu o envolvimento da advogada no crime depois da internação dele. "A gente só soube o motivo depois, porque o meu irmão era uma pessoa que jamais acreditaria que ela iria fazer algo inesperado desse, então ele nunca comunicou, só os amigos que depois comentaram com a família, né? Ele [Marcos André] ficou 14 dias, desintubou, e disse que foi ela".
Manuela ainda contou que Marcos André, segundo amigos, evitava discutir com Janadaris, mas ela o perseguia. "Quando os assassinos vieram para matar, ele ainda correu pra pousada dela. Ele levou os tiros todos na pousada. Era outra pousada de esquina. Ela inclusive alugou um apartamento embaixo do dele para encrencar. Ele dizia que não ia discutir com ela, falava: 'Chame seu marido', porque com o homem é diferente".
A irmã do advogado alagoano reforçou que a condenação da ré pode representar um alívio para os familiares, mesmo sabendo que a decisão não vai trazer Marcos André de volta à vida.
"A família espera justiça. Depois de tantos anos, a única coisa que a gente pode esperar é justiça. Estamos aqui hoje na esperança da justiça de Deus e a do homem. Que a justiça seja feita, é só isso que a gente pede, né? Que ela seja condenada com pena máxima. Para que a gente possa pelo menos sossegar um pouco o coração, porque trazer meu irmão de volta, não vamos trazer".
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