Jovem é presa após matar e esquartejar uma professora por 'curiosidade'

Publicado em 07/06/2023, às 13h43
Divulgação/Busan Metropolitan Police Agency -

UOL

A jovem Jung Yoo-jung, 23, foi presa por assassinar e esquartejar uma professora, e depois colocar o corpo da vítima em uma mala. O caso ocorreu em Busan, na Coreia do Sul.

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O que aconteceu:

Jung Yoo-jung é descrita como uma mulher "obcecada" por crimes reais e teria planejado o assassinato da professora por "curiosidade". As informações são do jornal sul-coreano Chosun Ilbo.

Segundo a polícia, a jovem "premeditou o crime pelo desejo de matar alguém, após ficar obcecada com casos de assassinatos vistos em TVs e livros". Para encontrar a vítima, a mulher fez uso de um aplicativo para conectar pais e professores particulares, e disse que precisava contratar uma docente de inglês para dar aulas de reforço a sua filha, uma aluna do nono ano.

Após o contato virtual, a jovem combinou de enviar sua suposta filha até a casa da professora, mas foi ela mesma disfarçada de colegial. Segundo a polícia, devido ao fato de ser "baixinha" e estar com uniforme escolar, "a vítima provavelmente a confundiu com uma estudante do ensino médio".

Dentro da casa da vítima, cuja identidade não foi revelada, a criminosa revelou sua verdadeira identidade e esfaqueou a professora até a morte. Após o crime, ela comprou sacos de lixo e alvejantes, esquartejou o corpo da mulher e colocou os pedaços em uma mala.

Com partes do corpo da vítima dentro da mala, ela chamou um táxi com direção ao rio Nakdog para se livrar dos restos mortais. O taxista suspeitou da atitude da jovem e acionou a polícia. Posteriormente, os investigadores encontraram roupas manchadas de sangue em algumas malas e o resto do corpo da professora que não foi jogado no rio pela criminosa.

Também foram usadas como provas contra Jung o fato de ela ter pesquisado na internet sobre formas de esconder um corpo e ter pegado emprestado em uma biblioteca livros com dicas para cometer o crime.

Ainda de acordo com as autoridades, Jung guardou o celular, a carteira de identidade e outros pertences da professora para "fazer parecer que a vítima havia desaparecido", e concluir assim seu "crime perfeito".

Em depoimento, Yoo-jung inicialmente alegou que o crime aconteceu após uma discussão com a professora. Depois, admitiu que havia premeditado tudo, relatou o que de fato aconteceu e afirmou "sentir muito pelo que fez", conforme disse um porta-voz da polícia da Coreia do Sul.

A polícia descreveu a criminosa como uma pessoa "solitária e reclusa que está desempregada desde que se formou no ensino médio há cinco anos".

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