Polícia

Jovem morto a tiros no Santos Dumont foi vítima de execução, diz delegada

| 24/04/17 - 11h04
Reprodução / Redes Sociais

Orlando Firmo da Cunha, de 24 anos, morto a tiros no dia 18 deste mês, no Santos Dumont, em Maceió, pode não ter sido vítima de latrocínio (roubo seguido de morte). A conclusão é da Delegacia de Homicídios, que investiga o caso e apurou indícios fortes de que o jovem foi executado.

De acordo com a delegada Daniella Andrade, Orlando saiu de casa para trabalhar, como fazia todos os dias, mas na data em que foi morto, passou um pouco antes no local do crime. Ele ia a pé até certo ponto, onde pegava uma carona. Foi nesse percurso que foi baleado.

A rotina de Orlando, descoberta pela delegada após ouvir depoimentos de familiares, teria sido conhecida também pelos autores do crime. “Pela dinâmica dos fatos, era alguém que conhecia o dia a dia dele”, declarou em entrevista ao TNH1.

A motivação do crime ainda é sigilosa, para não atrapalhar as investigações, segundo a delegada, mas o latrocínio, ela disse estar descartado. “Foi execução, mas a motivação e as pessoas envolvidas a gente não pode passar para não atrapalhar. Vamos pedir algumas medidas sigilosas e tentar provar a motivação”, afirmou.

O crime

Orlando trabalhava em uma locadora de veículos e ia para o trabalho quando foi atingido por dois disparos de arma de fogo na cabeça. Segundo a Polícia Militar, que esteve no local, um homem atirou e fugiu em um carro, modelo Celta, de cor prata ou cinza.

O crime ocorreu em um trecho da BR-104, em frente ao posto Quarto de Milha. Câmeras de segurança de empresas registraram o crime e serão analisadas pela Polícia Civil.

*Estagiário sob supervisão