Julia Wendell não é Madeleine McCann, diz médium que levou a polonesa aos EUA

Publicado em 04/04/2023, às 18h11
Foto: Reprodução/Redes Sociais -

Extra Online

Julia Wendell (também conhecida como Julia Faustyna) não é Madeleine McCann. A afirmação foi feita ao "RadarOnline.com" pela detetive particular e autodenominada médium Fia Johansson, que levou a jovem para viver com ela em Los Angeles (Califórnia, EUA) por "questões de segurança". A revelação veio após a apresentação dos resultados de um exame de DNA.

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"Ela é absolutamente 100% da Polônia. Ela tem uma pequena porcentagem de lituana e russa, mas os resultados dos testes mostram que ela é polonesa. Aprendemos algumas coisas, uma delas é que agora se acredita que a mãe de Julia seja a mãe dela, então ela não é Madeleine McCann", declarou, acrescentando que um outro exame ainda busca confirmar a paternidade.

Quando os testes foram feitos nos EUA, Fia chegou a dizer acreditar que Julia não tivesse relação biológica com os seus pais e que ela tivesse sido levada para a Polônia quando ainda era pequena. Nada se confirmou.

Fia quer continuar ajudando a polonesa. A investigadora afirmou que Julia ficou incapaz de falar ou andar por mais de um ano após uma lesão cerebral, de acordo com registros médicos. A fratura no crânio também apagou a sua memória.

"Ela tem marcas de nascença semelhantes às de Madeleine McCann, o que acho que é a forma de Deus e do universo de nos incentivar nas buscas pelo homem que cometeu esse crime e expor seus vínculos com o caso McCann", completou Fia. "Ao menos Julia fez os investigadores se mexerem no caso. Ela fez as coisas acontecerem", finalizou.

Apesar de falsas, as alegações de Julia revigoraram a investigação tanto em Portugal quanto no Reino Unido, onde o governo estuda aumentar o financiamento para a "Operação Grange", que foi criada para ajudar nas buscas.

Parentes de Maddie insistiram anteriormente que "é óbvio que Julia não é Maddie" e culparam os problemas de saúde mental e o desejo de atenção da polonesa depois de ganhar mais de um milhão de seguidores sob o nome de @iammadeleinemccann, atualmente desativado. A família de Julia também afirmava que a polonesa tinha um histórico de mentiras. A mãe declarou que Julia precisa de acompanhamento psicológico.

Julia, de 21 anos, tornou-se viral depois de afirmar nas redes sociais que ela seria britânica que desapareceu de férias em família na Praia da Luz, Portugal, em 2007.

As "evidências" que ela apresentou a levaram a acumular seguidores no Instagram. Após bastante polêmica, Julia apagou suas contas nas redes sociais. As "provas" incluem uma marca num olho como Madeleine e o fato de não se lembrar de grande parte de sua infância.

Ela também alegou que foi abusada por um pedófilo alemão que se parecia com um ex-suspeito do desaparecimento de Madeleine e que ela ouviu sua mãe admitir que "a pegou". Mas a polícia polonesa e a família de Julia descartaram qualquer possibilidade de a polonesa ser Madeleine.

O investigador Francisco Marco, que atuou no caso do desaparecimento de Madeleine, afirmou que uma análise biométrica feita por ele detectou não haver semelhança entre as feições de Madeleine e de Julia. Em depoimento à rede de rádio espanhola RAC 1, o ex-diretor de uma agência de detetives disse acreditar que a alegação de Faustyna é uma fraude. Porém, ressalta que não possui outras provas além da biometria.

Segundo o jornal "El Mundo", da Espanha, Julia já teve contas em sites pornográficos e usava a internet para vender conteúdos eróticos. No último fim de semana, o diário publicou uma matéria em que afirma que a jovem teria apagado uma conta no Twitter que redirecionava os usuários para sites onde estavam suas fotos e vídeos.

Julia também já foi camgirl — mulher que realiza performances eróticas ao vivo por meio de webcams, segundo "El Mundo". A polonesa teria contas nos sites Manyvids, Modelhub e IwantClips. Além de um perfil verificado no Pornhub, um dos sites pornográficos mais populares no mundo.

"Tenho um passado no pornô, mas não sou atriz. O que eu fiz não muda nada", afirmou Julia, segundo o jornal.

De acordo com o "RadarOnline.com", Julia, originária de Wroclaw, está sofrendo de uma rara doença cerebral e tem planos para retornar à Polônia para tratamento.

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