Júri condena acusado de assassinar e decapitar mulher a mais de 29 anos de prisão

Publicado em 17/12/2025, às 18h43
- Reprodução

Redação

O réu Cleiton Júnior Bezerra da Silva foi condenado, nesta quarta (17), pelo 3º Tribunal do Júri da Capital, a 29 anos, três meses e 10 dias de prisão pelo assassinato de Mylca Simeia da Conceição, em 2019, em Rio Largo. A pena, aplicada pelo juiz Geraldo Amorim, deverá ser cumprida em regime inicialmente fechado.

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A vítima teve a cabeça decapitada e o coração arrancado após ser esfaqueada pelo réu e outros comparsas. O homicídio teria sido motivado por desavenças dentro da facção da qual denunciados e a vítima faziam parte.

"Tratou-se de crime cometido com premeditação, com concurso de diversas pessoas, com a condução forçada da vítima até o 'Tribunal do Crime', com emprego de excessiva violência contra mulher de apenas 18 anos, em local ermo, com a finalidade de fortificação e perpetuação da facção criminosa e com manifesta intenção de se dificultar a elucidação delitiva", comentou o magistrado.

Crime

Consta dos autos que, no dia 29 de janeiro de 2019, por volta das 10h, uma cabeça humana foi encontrada em via pública, no Conjunto Barnabé Oiticica, Mata do Rolo, em Rio Largo.

O restante do corpo foi achado, por indicação de populares, em um barranco de difícil acesso, próximo ao local em que foi localizada a cabeça. No local havia manchas de sangue, partes de couro cabeludo e cabelo humano, material biológico e uma sandália feminina, posteriormente identificada como pertencente à vítima.

Mylca faleceu no local e, após a execução, um dos adolescentes envolvidos no crime decapitou e retirou o coração da vítima.

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