TNH1 com Ascom MPAL
O homem identificado como José Aparecido da Silva, conhecido como “Neném”, foi condenado pela Justiça alagoana, nessa quarta-feira (5), a 35 anos e três meses de reclusão, em regime inicialmente fechado. Ele foi julgado por tentativa de feminicídio contra a ex-companheira, Adriana Gomes Honorato, e por homicídio qualificado que vitimou Rodrigo da Silva Lins. Os crimes aconteceram no município do Pilar, na Grande Maceió.
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A pena-base pelo homicídio qualificado foi de 16 anos e seis meses de reclusão e com o aumento de 1/6 para a agravante reconhecida (motivo fútil), findada com a sentença de 19 anos e três meses de reclusão.
Já em relação à tentativa de feminicídio, além de manter a agravante de motivo fútil, foi somada outra agravante, porque o réu se prevaleceu das relações domésticas com Adriana , sendo o crime cometido no contexto da relação familiar, utilizando-se do artifício para emboscar a vítima na própria residência.
José Aparecido se encontrava preso pelo tempo aproximado de um ano e cinco meses, ficando a detração sob responsabilidade do juiz da Vara de Execuções Penais.
O júri foi realizado no Fórum Desembargador Antônio Sapucaia da Silva e o Ministério Público de Alagoas foi representado pelo promotor de Justiça Ramon Carvalho.
O crime
Conforme a sentença, o atentado praticado por "Neném" foi feito por motivo fútil, além de o réu ter agido na presença dos próprios filhos, com Adriana. A intenção do acusado era matá-la e também assassinar Rodrigo, o então companheiro da ex.
Segundo a investigação policial, outras pessoas se encontravam na sala da casa quando José Aparecido, enfurecido, por ciúmes, entrou na casa da ex-mulher para executar o plano.
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