Justiça rejeita pedido para reprodução simulada de acidente que matou PM em Arapiraca

Publicado em 05/03/2025, às 15h30
Edson Lopes da Rocha é réu por cinco crimes - Foto: Reprodução

Theo Chaves

A Justiça de Alagoas negou o pedido da defesa do empresário Edson Lopes da Rocha, acusado de atropelar e matar a policial militar Cibely Barboza Soares, em Arapiraca, para a realização de uma reprodução simulada do acidente. A decisão foi proferida pelo juiz Alberto de Almeida, da 5ª Vara Criminal da Comarca de Arapiraca.

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A petição para a reconstituição do acidente havia sido protocolada pelos advogados do empresário no dia 10 de fevereiro. No pedido encaminhado à Justiça, a defesa de Edson Lopes acredita que não houve conformidade nos depoimentos colhidos durante as investigações. 

Na decisão que indeferiu o pedido, o juiz citou que as provas produzidas durante o processo estão aptas para fundamentar a defesa e a acusação.  

"Nestes termos, para que se determine a realização de tal procedimento, é necessário que estejam presentes elementos que demonstrem sua real necessidade e utilidade para o caso concreto, não se justificando sua realização de forma indiscriminada ou quando os fatos já estiverem suficientemente esclarecidos por outros meios de prova. No caso em análise, verifico que o pedido não merece acolhimento. Quanto à reprodução simulada dos fatos, a defesa, em nenhum momento, delimita o que de excepcional teria ocorrido por ocasião da prática desse ato, tecendo tão somente argumentos genéricos, conjecturais, desprovidos de base fática concreta e firme, hábil a comprovar o alegado vício supostamente ocorrido. Sendo assim, entendo que o pedido formulado não merece acolhimento, haja vista a quantidade de provas produzidas neste processo que são aptas a fundamentar pleitos defensivos e acusatórios. Isso posto, indefiro o pedido formulado", citou. 

Edson Lopes da Rocha, que está em prisão domiciliar, é réu por cinco crimes. Entre eles, está a acusação de homicídio doloso contra Cibelly Barboza Soares, que morreu enquanto fazia ciclismo na AL-220. O marido dela, o policial Gheymison do Nascimento Porto, também foi vítima do acidente.

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