Keanu Reeves, Leonardo DiCaprio e outros artistas que quase trocaram de nome em Hollywood; veja os nomes

Publicado em 19/10/2025, às 19h01
Keanu Reeves na franquia John Wick - Divulgação

Folhapress

A decisão de manter o próprio nome pode parecer simples, mas em Hollywood já foi --e ainda é-- um ato de resistência. Muitos artistas foram pressionados a adotar nomes "mais comerciais" ou "menos étnicos", numa tentativa da indústria de padronizar o que considerava vendável.

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Leonardo DiCaprio, Keanu Reeves e até Harrison Ford estão entre as estrelas que quase cederam à imposição.

Em uma recente entrevista ao podcast New Heights, Leonardo DiCaprio revelou que seu empresário, ainda no início da carreira, sugeriu que ele abandonasse o nome de batismo por ser "demasiadamente étnico". A proposta era substituí-lo por "Lenny Williams". O ator, que à época ainda tentava o primeiro papel em Hollywood, contou que foi o pai quem o convenceu a recusar a ideia. "Ele disse que se eu mudasse de nome, estaria começando mentindo. Então decidi continuar sendo quem eu era", contou.

Keanu Reeves viveu situação parecida ao desembarcar em Los Angeles, ainda adolescente. Seu empresário acreditava que "Keanu" soava exótico demais e sugeriu nomes alternativos como "Chuck Spadina" e "Templeton Paige Taylor". O ator chegou a aceitar uma abreviação e foi creditado como "KC Reeves" em um de seus primeiros trabalhos para a TV, mas desistiu pouco tempo depois. "Percebi que não fazia sentido tentar ser outra pessoa para agradar alguém", disse em entrevista.

Outro caso curioso é o de Harrison Ford, que nunca escondeu o incômodo com a tentativa dos estúdios de alterar sua identidade. Quando lhe pediram para adotar um nome mais simples, o ator respondeu com ironia: inventou o pseudônimo "Kurt Affair" apenas para zombar dos executivos. "Foi o nome mais idiota que consegui pensar. Eu só queria mostrar o quanto aquilo era absurdo", contou à GQ em 2017.

Mas entre todas as histórias, uma das mais emblemáticas é a da atriz Raquel Welch. O documentário I Am Raquel Welch, lançado em março de 2025, revelou que Hollywood tentou eliminar suas origens latinas ao sugerir que ela trocasse "Raquel Tejada" por algo "mais americano", como "Debbie Welch". A atriz, entretanto, manteve o primeiro nome e adotou apenas o sobrenome do marido. "Se eu fosse Raquel Tejada, não teria conseguido nada", chegou a dizer em um trecho exibido no filme, reconhecendo o preconceito da época.

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