Redação
O líder religioso Eduardo Santana, de 36 anos, virou réu na Justiça de São Paulo após ser acusado de cometer abuso sexual contra ao menos 16 mulheres. Ele responde pelos crimes de injúria, assédio, importunação e violação sexual mediante fraude.
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Conhecido como “Pai Du”, Eduardo Santana dizia que a vítima precisava de um “banho espiritual”, a levava para uma cachoeira e praticava o abuso sexual, de acordo com a investigação.
Na denúncia, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) também incluiu casos que teriam acontecido no terreiro de umbanda do líder religioso, em Hortolândia, no interior de São Paulo. Ele foi preso em março de 2023 por policiais civis da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).
Além da condenação criminal, a promotoria paulista quer que Eduardo Santana seja condenado a pagar pelo menos R$ 20 mil de indenização por danos morais e materiais para cada vítima.
O líder espiritual é, ainda, acusado de fazer “comentários racistas e homofóbicos” a um frequentador do terreiro e teria chegado a “praticar atos libidinosos contra o rapaz”. A denúncia foi aceita pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) no dia 4 de abril.
Para o promotor Rafael Salzedas Arbach, do MPSP, responsável pela acusação, o réu teria se valido da “condição de superior hierárquico” para cometer os crimes.
Segundo a acusação, ele tocava no corpo das vítimas, fazia com que elas se despissem em sua presença e constrangia mulheres com o objetivo de “obter delas favores sexuais”.
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