Lula entra com novo recurso contra TSE e amplia ofensiva no STF

Publicado em 05/09/2018, às 18h25
Para a defesa do ex-presidente, o processo contra ele é ilegitimo e Lula poderia concorrer na eleição de outubro | Reprodução -

Redação

Na esteira do voto do ministro Edson Fachin, que entendeu que Luiz Inácio Lula da Silva poderia ser candidato, a defesa do petista decidiu concentrar sua ofensiva no STF (Supremo Tribunal Federal).
A estratégia -desta vez no STF- é reforçar a narrativa de que o processo contra o ex-presidente é ilegitimo e de que ele poderia concorrer na eleição de outubro até uma decisão final sobre o processo pelo qual foi condenado na Lava Jato.

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Nesta quarta-feira (5), o PT entrou com um novo recurso no Supremo contestando a decisão do TSE, que, na semana passada, barrou a candidatura do petista.

A ofensiva vai ser embasada com a posição de Fachin, que votou por liberar o registro da candidatura de Lula para concorrer sub judice. Voto vencido, Fachin acolheu os argumentos sobre a manifestação do Comitê de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas), que recomendou ao Brasil que não impeça Lula de se candidatar.

A defesa também cita o posicionamento de Rosa Weber no julgamento de Lula no TSE, que estaria "em absoluta consonância ao posicionamento da corte". Para ela, mesmo com o registro de candidatura indeferido, Lula poderia participar da campanha eleitoral até o trânsito em julgado do processo.

Os advogados de Lula pedem que o STF suspenda os efeitos da decisão do TSE que indeferiu o registro de candidatura de Lula ou ao menos autorize o petista a fazer campanha.
O novo pedido tem como objetivo acelerar a discussão no STF sobre a inelegibilidade de Lula.

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