Maduro quer ajuda da Celac para enfrentar crise econômica na Venezuela

Publicado em 27/01/2016, às 19h22
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Redação

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, viajou hoje (27) para o Equador, onde pedirá ajuda aos países membros da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) para enfrentar a crise econômica no seu país.

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"Venho apresentar um conjunto de propostas para, desde a América Latina, enfrentar a emergência econômica da Venezuela", informou aos jornalistas na chegada a Quito, onde participará da quarta cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). 

Segundo Nicolás Maduro, a Venezuela entrou num "período de turbulência econômica" devido à queda dos preços do petróleo, apostando, no entanto, em manter as políticas sociais e o rumo de crescimento e igualdade.

"Há um balanço positivo da década em curso. Estamos em situação difícil. Declarei emergência econômica para fortalecer o (que é) social, defender os direitos sociais do povo e iniciar um novo modelo econômico produtivo", acrescentou.

Com 107 votos contra (da oposição) e 53 a favor, o parlamento venezuelano rejeitou na segunda-feira ( 22) o Decreto de Emergência Econômica assinado por Nicolás Maduro para enfrentar a crise econômica do país.

O decreto presidencial, que teria duração inicial de 60 dias prorrogáveis e foi declarado constitucional pelo Supremo Tribunal de Justiça, deverá ser devolvido ao chefe de Estado para ser reformulado.

Segundo a oposição, que tem a maioria no parlamento, a aprovação do decreto de emergência poderia agravar a crise, por não abordar com precisão matérias políticas, financeiras e cambiais.

Os deputados oposicionistas alegaram também que não foram publicados dados oficiais sobre os índices econômicos e que o decreto facilita a possibilidade de apropriação indevida de fundos, não protege o gasto social e poderia servir para atacar algumas empresas privadas.

De acordo com o governo, o decreto tinha por objetivo combater a "guerra econômica" e "construir uma Venezuela produtiva e independente", além de enfrentar a conjuntura criada pela queda dos preços do petróleo, a principal fonte de receitas do país.

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