Maracatu Baque Alagoano vai tocar no Carnaval de Recife e Olinda

Publicado em 25/02/2017, às 14h10

Redação

Como parte da celebração dos 10 anos de fundação do grupo, o Maracatu Baque Alagoano parte de Maceió neste domingo (26) para tocar no carnaval de Recife e de Olinda, levando um pouco de Alagoas às ruas históricas de Pernambuco. As apresentações serão na noite do próprio domingo, na região do Marco Zero, no Recife, e na segunda (27) pela manhã, em Olinda.

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O percurso do cortejo (“desfile” tocado) no Recife Antigo não poderia ter ponto de partida mais apropriado: em frente à estátua de Chico Science, na Rua da Moeda, nº 92. A concentração será às 19h, com saída às 19h30, quando o Baque Alagoano segue por entre os foliões até a Praça do Arsenal.


Em Olinda, o percurso será uma volta pelas ruas históricas, com saída e chegada na frente da Igreja de São Pedro Apóstolo, passando pela Rua Prudente de Moraes e Rua São Bento. Àqueles que quiserem seguir o cortejo, a concentração será às 9h, para saída às 9h30.


“O carnaval é um momento único para os grupos de maracatu, seja em Alagoas, seja em Pernambuco, então ir mais uma vez a Olinda e ao Recife para mostrar nossa arte e nosso trabalho é uma alegria muito grande e uma satisfação enorme, frente a um esforço que dura o ano todo entre ensaios e atividades do grupo”, afirmou Heloísa Sapucaia, coordenadora do Baque.


O Maracatu Baque Alagoano foi fundado em 21 de Abril de 2007, como um grupo percussivo surgido de uma oficina de maracatu ministrada pelo músico, percussionista e artesão Wilson Santos, no Cenarte, em Maceió. 


A oficina reuniu pessoas de diversas idades, classes, religiões e profissões que tinham em comum o gosto pelo maracatu e o interesse em formar um grupo com o propósito de fazer arte e cultura no estado de Alagoas, difundindo não só o maracatu, mas também outros folguedos do estado.


A batida forte e contagiante dos tambores de som grave, chamados alfaia, é característica marcante do Baque Alagoano. Além das alfaias, o grupo utiliza o agogô, o xequerê, o gonguê e as caixas-de-guerra, assim como outros instrumentos de percussão pertinentes a nossa cultura em arranjos diversos, a exemplo do djambê, atabaque típico africano.

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