Medicina Veterinária do Cesmac Inova em Biotecnologias

Publicado em 10/10/2017, às 11h22

Redação

Os estudantes e a comunidade acadêmica alagoana têm o que comemorar. O Cesmac inova na área de Medicina Veterinária e desenvolve três projetos no Programa de Inovação e Difusão de Biotecnologias. A Instituição já conta com 18 matrizes caprinos, que já estão produzindo 3,5 litros de leite por dia. A estimativa é para que em novembro deste ano haja a produção de queijo.

LEIA TAMBÉM

Os estudos, que estão sendo desenvolvidos na Clínica Escola de Medicina Veterinária, considerada referência para o norte/nordeste, integram o Programa Nordeste de Biotecnologias (Pronetec), voltados à produção animal, objetivando tornar a Medicina Veterinária do Cesmac uma referência nacional.

A consultoria é do professor doutor José Ferreira Nunes, que também é docente do Mestrado Profissional em Biotecnologia da Saúde Humana e Animal do Cesmac, coordenado pela professora doutora Cristiane Mello.

A iniciativa já tem reflexos internacionais, inclusive em convênio já estabelecido com Portugal. O objetivo é também de contribuir para o estímulo da produção de pesquisas em graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado na área.

Projetos que integram o Programa de Inovação e Difusão de Biotecnologias do Cesmac:

Projeto BANCAP Nordeste (Banco de Germoplasma de Caprinos do Nordeste do Brasil), coordenado pela professora doutora Valesca Barreto Luz. O objetivo é possuir um rebanho geneticamente definido tendo em vista a reprodução futura em larga escala para ações tanto de produção de animais transgênicos como produção de queijo com denominação de origem controlada, e difusão para comunidades afro-indígenas. 

Projeto Queijo da Mata Alagoana, coordenado pela professora mestra Alice Cristina Oliveira Azevedo, que também é doutoranda da Rede Nordeste de Biotecnologia (Renorbio), com o projeto focado no desenvolvimento de Bioprodutos com insumos nordestinos. O estudo traz a elaboração de um queijo tipo Serra da Estrela a partir de leite de cabra nativa do Estado de Alagoas, utilizando como coagulante a flor do Mandacaru. O produto será desenvolvido com matéria prima totalmente regional.

Projeto Tô Forte, coordenado pelo professor mestre Marcos Antônio Vieira Filho e que objetiva possuir lotes de capotes (Numida meleagris) para fins científicos de criação, terminação e reprodução controlada visando à comercialização em escala e difusão também para comunidades afro-indígenas.

Gostou? Compartilhe

LEIA MAIS

Matrícula online para estudantes novatos da rede estadual inicia nesta segunda (08) Uneal abre seleção para portadores de diploma com ingresso em 2026 Alagoas tem maior taxa de analfabetismo do país; Maceió lidera entre as capitais Provas de seleção para cinco cursos do Ifal são anuladas; entenda