Membro de facção é condenado a 24 anos de prisão por matar homem em bar, no Vergel

Publicado em 31/10/2025, às 07h31
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TNH1 com Assessoria

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Paulo Sérgio Ambrósio dos Santos foi condenado a 24 anos e seis meses de prisão, em regime fechado, pelo homicídio que vitimou Ivio Thyeres dos Santos Ramos no ano de 2016, em um bar de Maceió. O julgamento aconteceu nessa quinta-feira, 30, e a Justiça de Alagoas acatou as qualificadoras de motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima.

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O réu, também conhecido como “PC”, já tinha antecedentes criminais. Segundo a denúncia do Ministério Público de Alagoas (MPAL), ele integrava uma facção criminosa que comandava a região do Vergel do Lago, e Ivio Thyeres já havia sofrido um atentado cometido por dois homens conhecidos como “Fofão” e “Tampa”, que à época foram presos.

O grupo acreditava que as prisões ocorreram após denúncia de Ivio Thyeres. Ele foi morto como vingança, já que Fofão era genro de “Eraldo do Gás”, traficante conhecido pela polícia e amigo de Paulo. Por medo e por saber que já estava marcada para morrer, a vítima se mudou, mas costumava ir ao bairro visitar um filho. Eraldo, "fofão" e "tampa" também já foram assassinados.

“Todos têm o direito de viver. A vítima deixou filhos ainda crianças que até hoje sofrem as consequências desse bárbaro crime. O egoísmo de quem mata ignora a dor dos órfãos Nosso compromisso é com a defesa da vida em sua plenitude e à memória do morto”, destacou a promotora de Justiça do MPAL, Adilza de Freitas.

O caso

No dia 10 de abril de 2016, por volta das 19h, Ivio Thyeres dos Santos Ramos, estava no "Bar da Vera", pediu uma cerveja e sentou-se em uma cadeira em frente à porta da rua, caindo no sono logo em seguida. Sabendo da intenção de Paulo Sérgio em matá-lo, um homem avisou onde Ivio estava e que estaria vulnerável.

O réu, então, foi ao local em uma bicicleta, armado, e já chegou atirando sem qualquer chance de defesa para a vítima que não tinha envolvimento com a criminalidade. Após o assassinato, Paulo Sérgio, o homem que o informou sobre a presença de Ivio no bar, e o comandante do tráfico naquela área, identificado como “Eraldo do gás”, foram beber para comemorar a morte.

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