Militares acusados de integrar grupo de extermínio são absolvidos por falta de provas

Publicado em 21/09/2016, às 21h17

Redação

Os policiais militares José Valdir Gomes Ferreira, José Paulo Barros de Araújo, Nilton Nascimento Correia e Marcos Mota dos Santos, acusados de envolvimento em uma chacina no município de União dos Palmares, em 2002, foram absolvidos nesta quarta-feira (21). O julgamento ocorreu no Fórum de Maceió, no Barro Duro.

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Os jurados entenderam não haver provas suficientes para condenar os réus. O Ministério Público (MP/AL) não disse se irá recorrer da sentença.

O julgamento, realizado no salão do 3º Tribunal do Júri, foi conduzido pelo juiz Geraldo Cavalcante Amorim, titular da 9ª Vara Criminal de Maceió. A acusação ficou a cargo do promotor de Justiça Maurício Mannarino Lopes e a defesa teve à frente o advogado Welton Roberto.

O caso

A chacina vitimou os adolescentes Tiago Holanda da Silva, Cizenando Francisco da Silva, Sydronio José da Silva e Maurício da Silva. Os crimes ocorreram no dia 5 de setembro de 2002, por volta das 4h, em União dos Palmares.

De acordo com a denúncia do MP/AL, os policiais militares integravam um grupo de extermínio conhecido como “Ninjas”. As mortes dos adolescentes teriam ocorrido por conta de uma briga envolvendo um dos jovens e o filho do cabo José Valdir. Em depoimento, os réus negaram qualquer envolvimento na chacina.

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