Ministro do STJ nega liminar e mantém Cunha preso em Curitiba

Publicado em 25/11/2016, às 20h04

Redação

O ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), decidiu nesta sexta-feira, 25, manter o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) preso em Curitiba. O ministro rejeitou um pedido de medida liminar da defesa do peemedebista, que tenta conseguir no STJ a soltura de Cunha.

LEIA TAMBÉM

Segundo informou o STJ em sua conta oficial no Twitter, a decisão de Fischer "considerou suficiente a fundamentação da ordem de prisão, que fala em risco de reiteração e persistência na pratica delitiva". A íntegra da decisão de Fischer não havia sido divulgada até a publicação deste texto.

Cunha foi cassado em 12 de setembro pelo plenário da Câmara por quebra de decoro parlamentar. Sem mandato, o peemedebista perdeu o benefício do foro privilegiado perante o Supremo Tribunal Federal (STF). O peemedebista foi preso no dia 19 de outubro em Brasília por ordem do juiz federal Sérgio Moro. À época, a defesa do ex-deputado considerou a decisão "surpreendente" e "absurda".

Os procuradores da República em Curitiba sustentaram que a liberdade do ex-parlamentar "representava risco à instrução do processo, à ordem pública, como também a possibilidade concreta de fuga em virtude da disponibilidade de recursos ocultos no exterior, além da dupla nacionalidade", já que Cunha tem cidadania italiana.

Gostou? Compartilhe

LEIA MAIS

Homem que forjou acidente após matar esposa é preso em velório da vítima PF cita 'declarações efusivas de carinho' entre juiz e Bacellar: 'Você é irmão de vida' Caminhão tomba em cima de carro, e quatro homens morrem em rodovia Funai solicita apoio da PF para investigar emboscada no Pará