Polícia

Mistério envolve morte de policial após queda de prédio inacabado

| 07/07/17 - 10h07
TNH1

Duas versões que podem levar o rumo das investigações da polícia a caminhos opostos são levadas em consideração na morte do policial civil Álvaro Bruno Santos Neto, na manhã dessa quinta (06), em um hospital de Maceió. Na noite anterior, por volta das 19h, ele caiu de uma altura de cerca de 15 metros, em um prédio inacabado no bairro do São Jorge, na Avenida José Airton Gondim Lamenha.

De acordo com o delegado Fábio Costa, coordenador da Delegacia de Homicídios, nem a hipótese de acidente, nem a de que o policial foi empurrado podem ser descartadas até o momento. Ele aguarda o laudo do Instituto Médico Legal para fazer as primeiras conclusões.

No entanto, a irmã de Álvaro declarou ao TNH1 que o policial foi empurrado, e teria lhe contado isso ainda no hospital, após ser socorrido. Ele chegou a fazer uma radiografia de tórax e uma tomografia encefálica. "Ele morreu segurando a minha mão", conta Sirlene Barros.

No IML, acompanhada da esposa e da filha de Álvaro, ela disse que o irmão estava na casa de uma mulher, quando o namorado dela chegou e o teria empurrado. Ele também teria lhe contado que bebeu, mas não muito, e que nunca mais cairia em uma emboscada.

Acidente

A outra versão, contada à reportagem pelo proprietário de uma autoescola vizinha ao prédio, Valmir Siqueira, é de que a queda foi acidental. O empresário relata que soube que Álvaro estava bebendo em um bar antes de ir ao prédio e cair, do terceiro pavimento.

Ele e outras três pessoas da região ajudaram no resgate do policial, feito por socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Álvaro ainda estava lúcido e indicou aos socorristas para onde devia ser levado.

Ontem, ao TNH1, o delegado Fábio Costa disse ter apurado que o policial teria se encostado em uma placa de proteção nos fundos da residência, mas a placa estava solta e ele acabou caindo.