Agência Brasil
O corpo do carnavalesco Mário Borrielo foi velado neste domingo (12) e será sepultado ainda hoje no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na zona sul do Rio.
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“Ele estava internado para tratamento de umas escaras e daí contraiu uma infecção que foi se agravando, se agravando. Os rins pararam, começou a fazer hemodiálise e dessa hemodiálise veio a óbito”, revelou.
Em seu perfil do Twitter, a agremiação Salgueiro prestou homenagem ao carnavalesco que conquistou um campeonato para a escola em 1993 com o enredo Peguei um Ita no Norte e ainda ganhou o prêmio de melhor enredo naquele ano no Estandarte de Ouro.
“A maior homenagem para um artista é o aplauso e hoje, queremos que vocês reverenciem Mário Borriello, artista plástico, salgueirense e carnavalesco que nos provocou uma das imagens mais lindas e inesquecíveis nestes 70 anos: o desfile de 1993. O Salgueiro contagiou e sacudiu a Sapucaí com o Ita de Borriello. Nossa despedida será repleta de gratidão e amor”, postou a vermelha e branco da Tijuca.
Carreira- Formado em belas artes e desenho industrial, a carreira de Mário passou também pelas escolas de samba Estácio de Sá, com o enredo Uma Vez Flamengo, em homenagem ao centenário do rubro negro carioca.
De volta ao Salgueiro, ficou a frente dos enredos de 1997 com De Poeta, Carnavalesco e Louco, Todo Mundo Tem Um Pouco e em e 1998 com Parintins, A Ilha do Boi-Bumbá: Garantido X Caprichoso, Caprichoso X Garantido. Em 1999 foi para o Império Serrano com o enredo Uma rua chamada Brasil. No ano seguinte criou o enredo Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores – O impulso criativo das artes, em resposta à opressão do regime militar instalado com a Revolução de 64, na União da Ilha. A partir de 2002 esteve novamente no Império Serrano e na sequência na Porto da Pedra e na Tradição.
Fantasias- Borrielo participou ainda e foi premiado em desfiles de fantasias de luxo no Rio de Janeiro e em São Paulo.
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