Redação
O caso do Pernambucano Diego de Siqueira, 28 anos, que faleceu ontem em Maceió após fazer o Teste de Aptidão Física (TAF) da PM em Alagoas, já é o terceiro que se tem registro somente em este ano em exames para ingresso na carreira militar.
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No ultimo dia 03 deste mês, o cirurgião dentista Marcone Ferreira Cordeiro, 29, passou mal após fazer o TAF para ingressar na PM de São Luis, no Maranhão, de 29. Ele chegou a ser socorrido por uma ambulância e encaminhado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), foi medicado mas não resistiu e acabou morrendo. O laudo atestou morte por trombose venosa profunda.
Marcone foi a segunda “vítima” do TAF do Maranhão. A jovem Daniele Nunes Silva, 28, morreu após sofrer um AVC durante a mesma avaliação. A jovem, que era escrivã na Delegacia de Barra do Corda (MA) passou mal e morreu por esforço excessivo durante as atividades do teste.
EXAMES ATESTAM APTIDÃO DE CANDIDATOS
Em entrevista ao TNH1, o coordenador do Centro de Educação Física da PM/ AL, capitão Carlos Alberto Cardoso, afirmou que os exames exigidos nesse tipo de teste não chega a mostrar todo o histórico de vida dos candidatos ou se chegaram a utilizar produtos que aumentem o desempenho. Mas no modelo atual, são eles que atestam a aptidão ou não dos candidatos para a etapa física das provas.
“A aptidão do candidato só pode ser adquirida através da entrega de todos os exames conforme o edital do concurso", disse o militar.
MARANHÃO - Sobre os dois casos ocorridos no Maranhão, em entrevista ao site Estado, o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), responsável pelo concurso, negou excesso de rigor no teste físico. A empresa disse ainda que o candidato que apresentasse o atestado médico em desacordo ao que dispõe o edital seria impedido de realizar a prova.
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