Mortes por chuva no Rio Grande do Sul sobem para 13 e governo decreta estado de calamidade

Publicado em 02/05/2024, às 10h25
Temporal deixa áreas destruídas em Sinimbu, no Vale do Rio Pardo, no interior gaúcho | Foto: Anselmo Cunha/AFP -

Estadão

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), declarou estado de calamidade pública após 134 municípios gaúchos terem sido afetados pelas chuvas intensas. A medida foi publicada na noite de quarta-feira de feriado, 1º, em edição extraordinária do Diário Oficial. O total de mortes registradas pelos temporais subiu para 13 mortos na manhã desta quinta-feira, 2, além de 21 desaparecidos. A previsão é de que a precipitação forte siga para Santa Catarina nos próximos dias.

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Segundo o governador, este deve ser o ‘o maior desastre’ climático já enfrentado pelos gaúchos e o Rio Taquari, um dos principais do Estado, atinge a maior elevação da história. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viaja nesta quinta para Santa Maria (RS), onde tem reunião com Leite e sobrevoa áreas atingidas.

O Rio Grande do Sul tem sofrido com uma série de eventos extremos nos últimos anos. Em setembro de 2023, ao menos 41 pessoas morreram após a passagem de um ciclone pelo Estado.

O decreto de calamidade, que seguirá vigente por 180 dias, estabelece que os órgãos e entidades da administração pública estadual devem prestar apoio imediato às áreas afetadas, em colaboração com a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil.

Além disso, o texto prevê a possibilidade de os municípios afetados pedirem auxílio semelhante, cujas solicitações serão avaliadas e homologadas pelo Estado, na tentativa de dar resposta mais ágil e coordenada diante da emergência.

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