"Moto transitava em velocidade acima do normal?, diz delegado

Publicado em 08/10/2015, às 18h15
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Redação

(Crédito: TNH1)

A investigação acerca do acidente de trânsito que resultou na morte do advogado Gustavo Quirino na última sexta-feira, 02, ainda não foi concluída, mas de acordo com o titular da Delegacia de Acidentes, Antônio Carlos Lessa, alguns fatos já estão claros. Segundo Lessa, tanto a motorista que guiava o Fox quanto Quirino têm culpa no acidente.

“Os dois têm certa culpa. Ele pelo excesso de velocidade, e ela foi imprudente ao fazer aquela manobra, obstruindo a passagem do motoqueiro”, explicou o delegado. As imagens do acidente, para ele, mostram nitidamente como ocorreu o acidente. “Eu sei que ele vinha numa velocidade acima do normal, mas naquela manobra, aquela senhora devia ter prestado, no mínimo, mais atenção. Quem deu o nexo de causalidade foi ela, porque ali é faixa continua, não seria o caso de fazer a manobra”, disse.

De acordo com a assessoria da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), o limite de velocidade na Rua Deputado José Lages, onde ocorreu a colisão, é de 40 quilômetros por hora, por se tratar de uma via coletora primária.

O delegado ainda não obteve laudos que comprovem a velocidade em que Gustavo Quirino transitava. “É isso que estamos tentando verificar. Por enquanto, estamos ouvindo testemunhas”, afirmou. O prazo para a conclusão do inquérito é de trinta dias, mas Lessa espera concluir a investigação antes do prazo.

A condutora do Fox já foi identificada, mas ainda não foi ouvida na delegacia a pedido da família. “Eles alegaram que ela ainda estava em choque, mas ela foi ouvida na Central de Polícia, onde foi autuada em flagrante. Foi arbitrada a fiança e ela foi liberada”, explicou o delegado.  “Vamos chamá-la quando tivermos mais alguns dados.”


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