MP apura acúmulo de cargos de servidores do Executivo e do Legislativo

Publicado em 04/07/2018, às 14h37

Redação

O Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL) vai requisitar, ainda esta semana, o levantamento realizado pelo Governo do Estado, Prefeitura de Maceió, Assembleia Legislativa e Câmara Municipal de Maceió que apontará se há funcionários acumulando, ilegalmente, cargos em mais de uma instituição. A apuração do sobre o assunto está sob a responsabilidade dos promotores de justiça Coaracy Fonseca e Fernanda Moreira.

LEIA TAMBÉM

O procedimento preparatório, instaurado conjuntamente pelas 15ª e 17ª Promotorias de Justiça da Capital, com atribuições para atuar nas áreas das Fazendas Públicas Municipal e Estadual, tem o objetivo de investigar quantos e quais são os servidores que estão exercendo funções efetivas e comissionadas em mais de um órgão público, sem que haja previsão legal para isso.

Após requerer que o Estado coordenasse esse trabalho, por meio da Secretaria Estadual de Planejamento, os promotores de justiça Coaracy Fonseca e Fernanda Moreira querem agora saber qual foi o resultado desse estudo, uma vez que receberam informações extraoficiais de que o documento fora concluído. E só após analisar o relatório que será entregue, é que o Ministério Público poderá informar sobre qual será o próximo passo dado à apuração. “Requisitamos que o levantamento fosse realizado porque nos chegaram denúncias de que haveria muita gente com acumulação indevida, infringindo as normas jurídicas, e isso o Ministério Público não poderia permitir jamais. Então, tal conferência era extremamente necessária. De todo modo, estamos reconhecendo o trabalho desenvolvido por todos os entes envolvidos, uma vez que, com a contribuição de cada um, espera-se que seja dado cumprimento ao princípio da transparência, previsto na Constituição Federal”, explicou Coaracy Fonseca.

“Assim que recebermos esse material, analisaremos tudo detalhadamente. Precisamos saber o resultado do estudo está dentro daquilo que requisitamos e se o MP ficará satisfeito com as respostas em sua integralidade”, acrescentou Fernanda Moreira.

Os promotores titulares das 15ª e 17ª Promotorias de Justiça da Capital também destacaram o fato de que, pela primeira vez, ocorreu esse esforço coletivo com a intenção de dar mais ainda legalidade às contratações públicas.

Gostou? Compartilhe

LEIA MAIS

Inscrições para patrocínio de projetos sociais da Equatorial se encerram nesta quinta-feira (18) Falso agente do governo causa prejuízo de mais de R$ 2 milhões em golpes na compra de gado em Alagoas Após afastamento de secretário, Governo define quem assume Secretaria de Saúde MPAL ajuíza ação para proteger direitos da população idosa no transporte urbano de Pilar