MPE e Polícia Militar se reúnem para tratar sobre Carnaval nos municípios Alagoanos

Publicado em 28/01/2021, às 17h47
Claudemir Mota / MP AL -

Ascom MP-AL

O procurador-geral de justiça em exercício, Valter Omena Acioly, acompanhado do chefe de gabinete, promotor de Justiça Humberto Henrique Bulhões, recebeu, na tarde dessa quarta-feira (27), na Sala dos Colegiados, no prédio-sede do Ministério Público de Alagoas (MPAL), no bairro do Poço, em Maceió, o subcomandante-geral da Polícia Militar de Alagoas, coronel Thulio Emery, o comandante do Policiamento do Interior (CPI), coronel Eduardo Lucena, e o comandante do Policiamento da Capital (CPC), coronel Walter do Valle. Os representantes da nova cúpula da corporação levaram para discussões a preocupação em relação à possíveis festividades carnavalescas nos municípios alagoanos.

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O chefe da instituição ouviu atentamente os relatos dos comandantes focados, com mais inquietação, nas festas particulares programadas visto que já há uma recomendação da Força-Tarefa do MPAL para que os gestores municipais não promovam quaisquer tipos de eventos no período momesco.

“A nossa preocupação é justamente com a possibilidade de festas individuais e que trarão problemas. Então viemos ao Ministério Público para pedir auxílio, orientação, para numa soma de forças evitarmos transtornos e garantirmos que seja cumprido o decreto governamental diante da pandemia”, afirma o subcomandante-geral, coronel Thulio.

Por sua vez, o procurador-geral em exercício expôs alguns entendimentos, dirimiu algumas dúvidas e colocou o MPAL à disposição para aprofundamento das discussões.

“Emitimos uma recomendação a AMA para garantir que nas 103 cidades alagoanas não ocorra nenhuma festividade promovida pela prefeitura. Nosso dever é fiscalizar, fazer com que seja cumprido o decreto do Governo do Estado que tem como objetivo seguir as medidas sanitárias e evitar o caos. Em se falando das festas particulares é um processo diferente, precisa-se encontrar estratégias, dentro da legalidade, para alertar a população e atuar. Então os comandantes levarão nossas sugestões ao secretário de Segurança Pública para que um novo momento seja criado para a retomada das discussões”, enfatiza o procurador-geral, Valter Acioly.

O promotor de Justiça, Humberto Bulhões, após adquirir maior esclarecimento sobre o objetivo da pauta dos comandantes, opinou para que documentasse a situação, bem como a solicitação de apoio.

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