MPF pede a prisão de Lula em regime fechado e multa de mais de R$ 87 mi no caso do triplex

Publicado em 03/06/2017, às 09h31

Redação

O Ministério Público Federal de Curitiba, responsável pelas investigações da Operação Lava Jato, concluiu que o apartamento triplex na cidade do Guarujá, no litoral Paulista, teria sido entregue ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como contrapartida por contratos que a OAS fechou com a Petrobras. 

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Por conta disso, o MPF apresentou ao juiz Sergio Moro, da Justiça Federal de Curitiba, o pedido de prisão, em regime fechado, do ex-presidente e mais seis réus por corrupção e lavagem de dinheiro. Também faz parte da denúncia o pagamento que a OAS fez à transportadora Granero, para que a empresa fizesse a guarda de parte do acervo que o ex-presidente recebeu ao deixar o cargo.

O pedido foi encaminhado na sexta-feira (2). Além de Lula também foi solicitada a prisão do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro e dos executivos da empresa Agenor Franklin Martins, Paulo Gordilho, Fábio Yonamine, Roberto Ferreira e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto. 

A acusação do MPF-PR atribui ao ex-presidente Lula o papel de ‘comandante máximo do esquema de corrupção’ identificado na operação. A denúncia sustenta que Lula recebeu R$ 3,7 milhões em benefício próprio – de um valor de R$ 87 milhões de corrupção – da empreiteira OAS, entre 2006 e 2012. O MPF-PR pede a devolução de R$ 87 milhões.

As alegações finais são a parte derradeira do processo, em que o MPF-PR, que acusa, e as defesas apresentam suas argumentações e pedidos a serem considerados pelo juízo. O documento tem 334 páginas. 

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