Mulher é presa após tentar esfaquear juíza dentro de Fórum em São Paulo

Publicado em 10/12/2019, às 15h45
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FolhaPress

Uma mulher de 55 anos foi presa acusada de tentar esfaquear uma juíza, por volta das 16h desta segunda-feira (9), dentro do Fórum Criminal da Barra Funda (zona oeste da capital paulista). Uma faca foi apreendida com a suspeita, que responderá por tentativa de homicídio. 

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O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) admitiu em nota que a suspeita conseguiu entrar armada no fórum por "falha humana", pois passou armada pelo detector de metais, e que apura o caso. 
Segundo a polícia, a juíza do 3º Tribunal do Júri, cuja identidade não foi informada, realizava uma audiência quando a suspeita entrou no local. A acusada teria aproveitado que uma advogada abriu a porta da sala e a seguiu. 

A suspeita questionou a magistrada se ela era juíza, segundo o boletim de ocorrência. Após confirmação, a acusada teria sacado uma faca e gritado: "Você me condenou. Você me condenou."
Segundo a polícia, estagiários que estavam na sala pediram ajuda a um policial militar do fórum. Ele e outro PM conseguiram desarmar a acusada.

Até a chegada dos policiais, de acordo com relatos de testemunhas à polícia, a juíza teria tentado acalmar a acusada explicando que, na Vara do Júri, o corpo de jurados é que decide sobre a condenação de réus. "Contudo, aquela mulher [suspeita], nitidamente transtornada, continuava a gritar e se aproximou da vítima [...] dando claros sinais de que pretendia atentar contra a vida dela [juíza]", descreve o boletim de ocorrência. 

Segundo o TJ, a suspeita foi presa em 2018 após cometer um crime não informado em Itapecerica da Serra (Grande SP) e conquistou o direito de cumprir a pena em liberdade em 17 de setembro deste ano. A defesa dela não foi encontrada pela reportagem. 

RESPOSTA
Segundo o TJ-SP, uma "falha humana" possibilitou que a suspeita entrasse armada no fórum, apesar de o local possuir detector de metais. O tribunal apura o que teria acontecido.
Questionado sobre o número de armas apreendidas nos fóruns da cidade neste ano, o TJ não respondeu, argumentando "não haver tempo hábil" para o encaminhamento da resposta à reportagem.

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