Mulher grávida descobre câncer agressivo após confundir sintomas com enjoo matinal

Publicado em 26/08/2025, às 14h28
- Foto: Reprodução/SWNS

Revista Crescer

esteja, se seu corpo apresenta algum sintoma ou reação, é preciso investigar com seriedade. Prova disso é a história de uma mulher grávida que achou que as náuseas persistentes que estava sentindo eram apenas enjoo matinal, mas descobriu que, na verdade, estava com um câncer agressivo.

Sophia Yasin, de 29 anos, engravidou em junho de 2024 e, neste período, começou a apresentar uma série de sintomas desagradáveis. "Eu estava [vomitando] o dia todo, a cada poucas horas. Eu estava com suores noturnos e coceira durante a noite. Eu estava muito desconfortável", contou ela ao serviço de notícias SWNS.

Sophia, da Inglaterra, disse que as pessoas ao seu redor lhe disseram para não se preocupar, garantindo-lhe que tudo isso era normal. "Todos me disseram que era muito normal no primeiro trimestre e que eu deveria ir mais devagar", lembrou, acrescentando: "Eu estava um pouco preocupada, mas achei que era normal para a minha primeira gravidez".

No entanto, sua situação mudou repentinamente quando ela desmaiou no trabalho no início do segundo trimestre. Sophia foi levada às pressas para o hospital local, onde os médicos inicialmente suspeitaram que ela tivesse pneumonia. No entanto, exames e uma biópsia revelaram que ela tinha um tumor no coração.

Ela foi diagnosticada com linfoma não Hodgkin de grandes células B pré-mediastinal — um tipo de câncer que afeta o sistema linfático — três meses após a descoberta da gravidez. "Lembro de dizer: 'O que isso significa para o bebê?' Lembro-me de ficar entorpecida", contou.

Diagnóstico inesperado e decisão dolorosa

 

Os médicos disseram a Sophia que o tumor sobre o coração estava crescendo rapidamente e que ela precisava começar a quimioterapia imediatamente se tivesse alguma chance de sobrevivência. No entanto, o tratamento também poderia prejudicar ou levar à morte do feto.

Ela e o marido acabaram tomando a difícil decisão de interromper a gravidez com base nas muitas variáveis médicas em questão. Embora Sophia estivesse devastada pela perda da gravidez, ela também reconheceu que isso poderia ter salvado sua vida.

“Como eu estava grávida, fui priorizada [no sistema de saúde]. De certa forma, como eu estava grávida, eles descobriram o câncer a tempo”, disse ela à SWNS. “Eu estava de luto por um bebê, mas tentando fazer tratamento”, completou.

Ela acrescentou: “Perdi muito em um curto período de tempo. Passei de olhar para carrinhos de bebê e berços para olhar para perucas. Perdi meu cabelo, meu bebê e minha antiga vida.”

Sophia entrou oficialmente em remissão em janeiro de 2025, após seis rodadas de quimioterapia, mas afirma que não esqueceu o bebê que perdeu — uma filha que ela e o marido chamaram de Kainaat Pearl.

À SWNS, ela afirmou que gostaria de tentar ter um filho novamente, mas que os médicos a aconselharam a esperar dois anos, pois há um risco maior de o câncer retornar dentro desse período.

Diante das situações difíceis que enfrentou com a descoberta do câncer, a mulher decidiu criar uma campanha para uma caminhada beneficente em prol da Lymphoma Action, uma instituição de caridade do Reino Unido dedicada ao linfoma.

“No verão passado, meu mundo mudou para sempre. Em meio ao que deveria ter sido um dos momentos mais felizes da minha vida, enfrentei o inimaginável: lutar pela minha vida enquanto tinha que me despedir da minha filhinha, Kainaat Pearl”, declarou ela. E finalizou: “Cada passo que damos é por Kainaat, por aqueles que ainda lutam e por aqueles que perdemos.”

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