Série de crimes: mulher presa por estelionato fingiu estar grávida e passou nome falso aos PMs

A mulher presa por envolvimento com 15 casos de crimes de estelionato fingiu estar grávida e tentou passar nomes falsos aos policiais no momento da detenção. Ela foi interceptada nessa segunda-feira (18), dentro de um carro de transporte por aplicativo, no bairro Jatiúca, em Maceió. A susposta golpista foi apontada como autora de diversas fraudes financeiras em diferentes estados do Nordeste. 

Segundo o que foi divulgado pela Secretaria de Segurança Pública, a mulher tentou enganar os militares com um nome que não era dela, além de fornecer dados falsos da própria mãe e da data de nascimento. 

Em seguida, ela alegou ser uma gestante de dois meses e afirmou que passava mal no momento da abordagem. Ela foi levada a uma Unidade de Pronto Atendimento, porém, durante o atendimento, o exame realizado não apontou a gravidez, o que confirmou mais uma tentativa de golpe da mulher. 

Ainda de acordo com as investigações, em outro estado, já foi registrado contra a suspeita um caso semelhante de fingir uma gravidez. 

A mulher foi encaminhada para a Central de Flagrantes, onde foi cumprido o mandado de prisão por estelionato. E também foi autuada por falsidade ideológica, pelo nome falso fornecido aos policiais no momento em que foi interceptada. 

Casos de fraude

Com mais de 15 casos de estelionato registrados, a suspeita pegava dados pessoais de pessoas, abria contas em bancos digitais e pedia empréstimos. Ela usava diferentes estratégias para conseguir dados pessoais e pegar empréstimos, chegando a forçar relacionamentos amorosos e a convencer os parceiros a repassar documentos, que eram usados nas operações financeiras. 

Outra estratégia era se apresentar como proprietária de imóveis que não tinha, com a cobrança de aluguéis adiantados de contratos inexistentes. Ela também trabalhou como correspondente bancária, e chegou a usar dados dos clientes da empresa para contrair empréstimos em seus nomes. 

A Secretaria de Segurança Pública (SSP/AL) destacou ainda que ela aplicou golpe contra familiares, ao pegar cartões de crédito e realizar gastos de forma indevida.

*Estagiário sob supervisão