Na diplomação de Lula, Moraes diz que bolsonaristas ‘serão responsabilizados’

Publicado em 12/12/2022, às 16h13

Redação

Do portal “O Antagonista”:

LEIA TAMBÉM

“Em discurso durante a diplomação de Lula, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, disse que os bolsonaristas responsáveis pelos diversos protestos em todo o país e aqueles que tentaram tumultuar o processo eleitoral serão responsabilizados.

Segundo Moraes, a diplomação de Lula atesta a ‘vitória plena na democracia e do estado democrático de direito’.

‘Essa diplomação [de Lula] atesta a vitória plena da democracia e do estado democrático direito, contra os ataques antidemocráticos, contra a desinformação e contra o discurso de ódio proferidos por diversos grupos organizados que, já identificados, serão integralmente responsabilizados para que isso não retorne nas próximas eleições’, disse Moraes.

‘Essa diplomação consiste no reconhecimento da lisura do pleito eleitoral e da legitimidade política conferida soberanamente pela maioria do povo brasileiro por meio do voto direto e secreto’, acrescentou Moraes.

Em seu discurso, Moraes classificou os militantes bolsonaristas de ‘extremistas e criminosos’, integrantes de uma ‘milícia digital’. Na fala, Moraes, que é relator dois inquéritos no STF sobre notícias falsas e atos antidemocráticos, indicou que vai intensificar as investigações que miram a claque bolsonarista.

‘Os extremistas, criminosos, milícias digitais começaram a atacar a mídia tradicional, para substituir livre debate por mentiras. Coube à justiça eleitoral atuar de maneira séria e firme para evitar que desinformação maculasse liberdade de eleitores e eleitoras’, completou Moraes.”

Ainda de “O Antagonista”:

“Ao ser diplomado presidente eleito no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). nesta segunda-feira (12), Lula deu sua definição da disputa com Jair Bolsonaro pelo Palácio do Planalto: ‘Foi a disputa entre duas visões de mundo e de governo’.

Segundo o petista, ‘esta não foi uma eleição entre candidatos de partidos políticos com programas distintos’.

‘De um lado, o projeto de reconstrução de um país, com ampla participação popular. Do outro lado, um projeto de destruição do país, ancorado no poder econômico e numa indústria de mentiras e calúnias jamais vista ao longo da nossa história’, definiu.

‘Não foram poucas as tentativas de sufocar a voz do povo e a democracia”’ seguiu o presidente eleito. Segundo ele, ‘os inimigos da democracia lançaram dúvidas sobre as urnas eletrônicas, cuja confiabilidade é reconhecida há muito tempo em todo o mundo’.

 

Gostou? Compartilhe

LEIA MAIS

COMUNICADO Com Boulos no Planalto, Lula tenta reconstruir a esquerda O coração dividido de Luciano Barbosa Ufal é destaque em novas variedades de cana-de-açúcar