Eberth Lins
Encontrado em uma cova rasa na localidade conhecida como Biquinha, na periferia de Rio Largo, Samuel Bento completaria 17 anos no dia 28 de agosto, dois dias antes do corpo dele ter sido descoberto pelo próprio pai enterrado numa área de mata. O jovem diagnosticado com autismo tinha saído de casa no último dia 23, quando disse à mãe que iria assistir a uma apresentação de uma quadrilha no Centro da cidade, mas não voltou.
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Segundo a mãe, Alidiane Bento da Silva, o filho era tranquilo, carinhoso e não tinha envolvimento com atividades ilícitas.
"Ele era um menino bom, tinha autismo. Não sei como aconteceu isso com o meu filho, ele não dava preocupação alguma. Sempre dizia para mim, mainha eu te amo, sempre dizia para onde ia quando saía de casa e infelizmente aconteceu isso", conta a dona de casa, ainda sem acreditar no desfecho do desaparecimento.
A mãe relata que perdeu o contato com Samuel poucos minutos após ele sair de casa naquela noite.
"Assim que ele saiu, com poucos minutos comecei a ligar, mas aí ele já não atendia mais", lamenta.
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