"Não podemos arriscar as finanças estaduais", diz Renan Filho sobre salário de militares

Publicado em 17/04/2018, às 11h13

Redação

O próximo passo da negociação salarial dos policiais e bombeiros militares com o governo de Alagoas será dado na tarde desta terça-feira (17), após assembleia onde a categoria vota se aprova ou não a proposta apresentada na sexta-feira passada e se mantém a possibilidade de aquartelamento.

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O governo propôs aumento de 10%, de forma escalonada, a serem aplicados a partir de 2019, e, hoje, durante evento no Jacintinho, o governador Renan Filho já avisou: “O Estado vai fazer aquilo que puder dentro das possibilidades financeiras. A única coisa que não podemos fazer é colocar em risco as finanças estaduais”.

Durante a solenidade para assinar a ordem de serviço da UPA do Jacintinho, Renan Filho citou o cenário de outros estados, que não vêm pagando salários em dia a servidores, para afirmar que Alagoas está em situação melhor.

Ele lembrou o período de atrasos salariais já vivenciado pelos servidores de Alagoas e disse que o Estado precisa “continuar firme”. “É importante a serenidade. Apresentamos uma proposta muito próxima do nosso limite”, declarou.

Segundo o governador, os militares irão receber 10% de aumento real mais a inflação, quando for concedida aos servidores em geral. Ele afirmou que a folha salarial de PMs e Bombeiros, ativos e inativos representa atualmente R$ 1,3 bilhão aos cofres estaduais, ou seja, 30% do total.

Nesta tarde, a categoria decide se aceita ou não a proposta. Se aceitos, os 10% serão concedidos da seguinte forma: 4% em outubro de 2019, 2% em 2020, 2% em 2021 e 2% em 2022 mais IPCA.

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