‘Não tenho medo da morte’, diz Roseana Sarney, diagnosticada com câncer de mama triplo negativo

Publicado em 19/11/2025, às 10h21
- Reprodução redes sociais

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A deputada federal e ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (MDB) foi diagnosticada com um câncer de mama agressivo aos 72 anos, durante um check-up. O câncer é do tipo triplo-negativo, considerado raro e agressivo para a faixa etária. Apesar disso, o tratamento tem sido efetivo, combinando quimioterapia e imunoterapia.

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Em entrevista ao jornal O Globo, Roseana, que é filha do ex-presidente José Sarney, detalhou o impacto do diagnóstico em sua vida e garantiu: “Não tenho medo da morte”.

“Não tenho medo da morte. Todo mundo tem que se preparar para ela. A morte pode acontecer a qualquer momento, com qualquer um de nós. O que eu não quero é sofrer”, revelou.  

Ela completou dizendo que não quer sentir muita dor ou ficar mal da cabeça, e até dar trabalho para os outros. “Eu decido a minha vida, se quero continuar vivendo”.

Segundo ela, o check-up foi feito em São Paulo em busca do que estaria causando uma perda de peso significativa, sem nenhuma explicação ou dieta. “Me internei para começar a batelada de testes. O primeiro deles foi a mamografia. Assim que terminou, pediram para repetir mais uma vez. Achei estranho”, contou.

“Quando subi no quarto, os médicos estavam todos lá (Roberto Kalil, cardiologista; Artur Katz, oncologista; David Uip, infectologista), para me dar a notícia de que eu tinha um câncer de mama triplo-negativo, um tipo de tumor raro e agressivo”. Os exames, porém, apontaram que não havia metástase, e agora Roseana está há três meses sem sair do hospital, em São Paulo.

Roseana disse ao O Globo que o tratamento combina quimioterapia com imunoterapia, e que no início do ano que vem, uma cirurgia será realizada. “Já tive de receber transfusão de sangue. Quinta-feira passada vim para o hospital porque minha pressão caiu muito. Costumo dizer que esse é um tratamento para gente grande”.

Os efeitos colaterais tem sido agressivos, com coceiras, manchas na pele, e a deputada tem recebido medicações para aliviar os sintomas. Mas nem por isso o trabalho parou. Ela conta que tem acompanhado a COP30 e teve reuniões, ainda que em menor quantidade.

A parlamentar assumiu a cabeça sem cabelos durante o tratamento contra o câncer. “Comprei uma peruca no mesmo dia em que decidi raspar a cabeça. Mas quando cheguei em casa, pensei: por que vou usar isso? Tirei e nunca mais usei”.

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